Política

Pablo Marçal é condenado e se torna inelegível por oito anos em São Paulo

Pablo Marçal, ex coach e empresário, acumula condenações que o tornam inelegível por oito anos, complicando seus planos políticos futuros.

Pablo Marçal durante debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo realizado por Folha/UOL (Foto: Danilo Verpa - 30.set.24/Folhapress)

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O ex-coach e empresário Pablo Marçal (PRTB) foi condenado em duas novas ações eleitorais, resultando em sua inelegibilidade por oito anos. As condenações estão relacionadas a práticas inadequadas durante sua campanha para a Prefeitura de São Paulo em 2024. As sentenças foram publicadas no último sábado (26).

As novas condenações incluem a manipulação de vídeos de apoio a candidatos em troca de doações e a realização de cortes de vídeos que violaram as regras eleitorais. Marçal já havia sido declarado inelegível anteriormente, e essas novas penas não se somam às anteriores. A defesa do ex-candidato afirma que ele cumpriu todos os requisitos legais durante a campanha.

Detalhes das Condenações

Uma das ações condenou Marçal por solicitar doações de R$ 5 mil em troca de vídeos de apoio a candidatos. O juiz considerou que essa prática configurava uma contraprestação por um produto ilegal, violando as normas de arrecadação e gastos de campanha. A defesa alegou que os recursos foram devolvidos e que apenas seis pessoas realizaram transferências.

Outra condenação se refere à manipulação de vídeos, onde Marçal foi acusado de usar um canal no Discord para promover cortes de seus conteúdos, criando uma impressão de apoio genuíno. O juiz destacou que essa estratégia proporcionou uma vantagem indevida ao ex-candidato.

Recursos e Consequências

Marçal já recorreu das decisões ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). A inelegibilidade só terá efeito após uma decisão colegiada do TRE ou após o trânsito em julgado. Caso as condenações sejam mantidas, Marçal poderá voltar a se candidatar apenas em 2034, quando terá 47 anos.

Além das ações já julgadas, ainda há pelo menos outros três processos tramitando contra ele. A situação de Marçal levanta questões sobre a legitimidade das eleições e o uso de meios de comunicação social na política.

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