Política

Militares confessam tortura e execução simulada de crianças em Guayaquil

Militares confessam tortura de crianças em Guayaquil; caso pode levar a penas severas e repercussões internacionais.

Imagem de uma câmera de vigilância que implica as Forças Armadas do Equador na desaparecimento de quatro crianças em Guayaquil. (Foto: Cortesia)

Imagem de uma câmera de vigilância que implica as Forças Armadas do Equador na desaparecimento de quatro crianças em Guayaquil. (Foto: Cortesia)

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Quatro crianças foram assassinadas em Las Malvinas, Guayaquil, e a investigação revelou que membros da Força Aérea Ecuatoriana (FAE) estavam envolvidos. As crianças foram torturadas antes de serem abandonadas, conforme confessaram quatro dos dezesseis militares processados no caso.

As confissões ocorreram durante a reconstrução dos fatos, onde os militares admitiram que as vítimas sofreram agressões físicas e simulações de execução. Os relatos indicam que os menores foram ameaçados e torturados por um subtenente, um sargento, um cabo e um soldado. Inicialmente, os militares alegaram que as crianças eram criminosas e que foram deixadas com vida.

O advogado das famílias, Abraham Aguirre, destacou que os menores passaram por um "viacrucis" de ameaças e torturas. Os militares foram acusados de deixar as crianças nuas em uma área rural, afirmando que estavam vivas após a agressão. No entanto, os corpos foram encontrados em uma zona pantanosa em Taura, confirmando a versão de que as crianças foram assassinadas.

A confissão dos militares pode agravar as penas, já que a legislação equatoriana prevê penas de 22 a 26 anos para desaparecimento forçado. O professor de direito internacional público, Efrén Guerrero, ressaltou que as declarações fortalecem a credibilidade do caso e podem levar a uma investigação internacional se o Estado não cumprir com a reparação adequada.

A investigação foi encerrada em 30 de abril, e o promotor solicitou uma audiência preparatória de julgamento para os militares envolvidos. O caso destaca a grave situação de direitos humanos no Equador, onde a impunidade é uma preocupação constante.

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