Política

Igrejas e organizações religiosas processam governo Trump por batidas em locais de culto

Igrejas processam governo Trump por permitir batidas de imigração em locais de culto, alegando violação da liberdade religiosa.

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Um grupo de igrejas e organizações inter-religiosas processou o governo Trump, contestando a revogação de uma política de 2011 que proibia operações de imigração em locais sensíveis, como igrejas e escolas. A ação foi apresentada no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito de Oregon, em 3 de maio de 2025.

Os demandantes alegam que as batidas de imigração em locais de culto violam a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que garante a liberdade religiosa. O processo afirma que a nova política prejudica as missões das organizações e suas atividades principais. Entre os demandantes estão a Igreja Luterana Augustana de Portland, a Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe de San Diego e o Conselho Inter-religioso de São Francisco.

A queixa menciona que a política federal anterior, vigente sob administrações republicanas e democratas, protegia locais de culto de fiscalização de imigração, exceto em situações específicas. Os réus incluem o Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS) e o Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE).

Declarações do DHS

Em resposta, a Secretária Assistente do DHS, Tricia McLaughlin, afirmou que a nova diretriz visa proteger escolas e locais de culto de criminosos. Segundo ela, as autoridades policiais têm a discrição de agir, mas precisam de aprovação de um supervisor para operações em locais sensíveis. McLaughlin destacou que as ações de fiscalização seriam raras.

A revogação da política de 2011 foi anunciada em janeiro de 2025, com o DHS afirmando que "criminosos não poderão mais se esconder em escolas e igrejas americanas". A decisão foi criticada por grupos religiosos, que alegaram que a liberdade religiosa estava sendo comprometida.

Situação Judicial

Recentemente, um juiz do Distrito de Columbia decidiu contra um pedido de liminar de um grupo de igrejas, afirmando que as invasões em locais de culto eram raras. O juiz observou que, desde a revogação da política, apenas uma ação de fiscalização ocorreu em centenas de congregações. Essa decisão reflete a complexidade do debate sobre imigração e proteção religiosa nos Estados Unidos.

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