06 de mai 2025
Protesto em universidade resulta em mais de 30 detenções por ocupação de prédio da Boeing
Protestos na Universidade de Washington resultam em ocupação de prédio e mais de 30 detenções, com exigências de rompimento com a Boeing.
Foto de um grupo de pessoas em uma praia durante o pôr do sol. (Foto: Reprodução)
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Mais de trinta manifestantes pro-Palestina foram detidos na segunda-feira após ocuparem um prédio de engenharia da Universidade de Washington. Os protestos exigiam que a instituição rompesse laços com a Boeing, devido aos contratos militares da empresa e seu papel no fornecimento de armas utilizadas na guerra em Gaza.
A ocupação do Interdisciplinary Engineering Building começou antes do fechamento do prédio, às 17h. A universidade recebeu um financiamento de R$ 10 milhões da Boeing para a construção do edifício. Durante a manifestação, indivíduos encapuzados bloquearam ruas, impediram acessos e atearam fogo em lixeiras nas proximidades, segundo Victor Balta, porta-voz da universidade.
Cerca de trinta pessoas foram presas por invasão, destruição de propriedade e desordem. As autoridades encaminharão os casos para a promotoria do condado, e os estudantes detidos também serão referidos ao Escritório de Conduta Estudantil. Os manifestantes pediram a renomeação do prédio em homenagem a um estudante de engenharia que, segundo eles, foi morto em um ataque aéreo em Gaza.
A ação foi organizada pelo grupo Students United for Palestinian Equality and Return (SUPER) UW, que defende os direitos palestinos. Publicações nas redes sociais do grupo indicaram que a ocupação visava protestar contra os vínculos da universidade com a Boeing. O porta-voz da universidade classificou a declaração do grupo como "antissemita" e reafirmou a posição da instituição contra esse tipo de comportamento.
A polícia do estado de Washington, junto com a polícia do campus e de Seattle, atuou na desocupação do prédio. Os oficiais começaram a retirar os manifestantes por volta das 22h30. A situação gerou agitação entre os presentes, que continuaram a protestar do lado de fora.
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