Política

Supremo abre investigação contra eurodeputado por falsificação de documento e injúrias

Eurodeputado Alvise enfrenta investigação por falsidade documental e injúrias, com pedido de suspensão de imunidade no Parlamento Europeu.

Alvise Pérez, no Congresso, em julho de 2024. (Foto: Eduardo Parra/Europa Press/Getty)

Alvise Pérez, no Congresso, em julho de 2024. (Foto: Eduardo Parra/Europa Press/Getty)

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Luis Pérez Fernández, conhecido como Alvise, eurodeputado do partido ultra Se Acabó La Fiesta (SALF), enfrenta novas investigações. O Tribunal Supremo, sob a direção do magistrado Javier Hernández, abriu diligências para apurar falsidade documental e injúrias relacionadas à divulgação de um teste falso de covid do ex-ministro de Saúde, Salvador Illa, em 2021.

O juiz solicitou ao Parlamento Europeu a suspensão da imunidade de Alvise. Ele também ofereceu ao eurodeputado a opção de se apresentar voluntariamente ao Supremo para prestar depoimento, dando um prazo de cinco dias para que ele se manifeste. O magistrado autorizou a participação do Partit dels Socialistes de Catalunya (PSC) como acusação popular, condicionando à apresentação de uma queixa formal e ao depósito de uma fiança de R$ 15 mil.

A investigação teve início após uma queixa da Fiscalia, que atribuiu a Alvise a responsabilidade pela divulgação de uma PCR positiva falsa de Illa durante as eleições catalãs de 2021. A imagem, datada de seis de fevereiro, foi considerada uma fabricação completa do eurodeputado. O hospital envolvido desmentiu a autenticidade do teste, afirmando que não havia emitido tal resultado.

Outras Investigações

Alvise também enfrenta outras investigações no Supremo. Uma delas diz respeito à suposta financiamento irregular de seu partido, que obteve oitocentos mil votos e três cadeiras nas eleições para o Parlamento Europeu de 2023. Ele é acusado de receber R$ 100 mil de um empresário do setor de criptomoedas. Outra investigação envolve mensagens difamatórias contra a fiscal de delitos de ódio e discriminação de Valência, Susana Gisbert.

Recentemente, o Tribunal rejeitou uma quarta investigação relacionada a desordens públicas durante protestos contra a lei de Amnistia em novembro de 2023. No entanto, o Supremo ainda deve decidir sobre outras três denúncias pendentes contra Alvise.

Condenações Civis

Na esfera civil, Alvise já sofreu várias derrotas. Um tribunal de Madrid o condenou a indenizar o ex-ministro José Luis Ábalos em R$ 20 mil por divulgar uma foto privada e chamá-lo de parte de uma "máfia". Em março, outra condenação obrigou-o a pagar R$ 60 mil a Ábalos por difamação. Além disso, ele foi condenado a R$ 7 mil por violar o direito à imagem da jornalista Ana Pastor.

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