Política

Artista de Londres admite venda de obras a financiador de terrorismo sancionado pelos EUA

Negociante de arte em Londres se declarou culpado por vender obras a colecionador sancionado por financiar o Hezbollah, totalizando £140 mil.

O negociante de arte Oghenochuko Ojiri se declarou culpado de oito ofensas sob a seção 21A da Lei de Terrorismo de 2000 em 9 de maio. (Foto: Ben Whitley/PA Images via Getty Images)

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O negociante de arte de Londres, Oghenochuko Ojiri, se declarou culpado de oito acusações de não divulgar financiamento terrorista. As vendas ocorreram entre 2020 e 2021, totalizando £140.000 (aproximadamente R$ 1 milhão), para Nazem Ahmad, um colecionador sancionado pelos EUA desde 2019 por financiar o Hezbollah.

Ojiri foi acusado durante uma audiência em Londres e se tornou a primeira pessoa a ser processada sob a seção 21A da Lei de Terrorismo de 2000. A investigação foi conduzida pela Unidade Nacional de Investigação Financeira de Terrorismo (NTFIU), em colaboração com o Escritório de Implementação de Sanções Financeiras (OFSI) e outras agências reguladoras do setor de arte.

O promotor Lyndon Harris afirmou que Ojiri tinha conhecimento das sanções contra Ahmad e que ele mesmo acessou notícias sobre o caso. Além de negociar as vendas, Ojiri também preencheu documentos em nome de terceiros, supostamente para ocultar a verdadeira propriedade das obras. As transações ocorreram entre outubro de 2020 e dezembro de 2021.

Em 2023, Ahmad enfrentou acusações federais nos EUA por violar sanções, envolvendo US$ 440 milhões em importações e exportações de arte e diamantes. Oito pessoas, incluindo familiares de Ahmad, também foram acusadas.

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