A deputada federal Carla Zambelli é ré em dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Gabriela Biló - 2.ago.23/Folhapress)

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STF condena Carla Zambelli a dez anos de prisão por invasão ao CNJ e falsidade ideológica - STF condena Carla Zambelli a dez anos de prisão por invasão ao CNJ e falsidade ideológica

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A deputada Carla Zambelli (PL-SP) foi condenada a dez anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica. A decisão foi tomada na noite de nove de maio de 2025 e inclui a perda do mandato da parlamentar. O relator do caso, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin já votaram pela condenação, enquanto Luiz Fux e Cármen Lúcia ainda devem se manifestar.

Zambelli foi acusada de ser a autora intelectual da invasão, que teve como objetivo emitir um mandado falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. O hacker Walter Delgatti, que confessou sua participação, também foi condenado a oito anos e três meses de prisão. Ambos devem pagar uma multa de R$ 2 milhões por danos morais coletivos.

Detalhes do Julgamento

O julgamento ocorre em um plenário virtual e deve ser concluído até dezesseis de maio de 2025. A condenação de Zambelli se baseia na premissa de que ela agiu de forma premeditada e organizada, utilizando seu cargo para atacar instituições do Estado. Moraes destacou que a conduta da deputada demonstra desprezo pelo ordenamento jurídico e pelas instituições democráticas.

A defesa de Zambelli contestou o julgamento, alegando falta de provas irrefutáveis e afirmando que a parlamentar é vítima de perseguição política. Os advogados pedem que o processo seja revisto, argumentando que a deputada não tinha conhecimento dos atos ilícitos cometidos por Delgatti.

Outros Processos

Além deste caso, Zambelli enfrenta outro processo no STF, relacionado a um incidente em que sacou uma arma e perseguiu um jornalista em 2022. Neste processo, já há um placar de cinco votos a zero pela condenação, com pena sugerida de cinco anos e três meses em regime semiaberto. A conclusão deste julgamento também está pendente devido a um pedido de vista do ministro Nunes Marques.

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