Política

Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, pode ser solto em 2028 após 30 anos de prisão

Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, pode ser solto em 2028, mas falta avaliação psicológica atualizada e cuidados médicos.

Francisco de Assis Pereira, conhecido como maníaco do parque (Foto: Renata Freitas/Folhapress)

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Francisco de Assis Pereira, conhecido como Maníaco do Parque, cumpre pena há 27 anos e pode ser solto em 2028. Sua advogada, Caroline Landim, destaca a ausência de laudos médicos atualizados e a necessidade de um novo teste psicológico antes da liberação. Francisco, diagnosticado com transtorno de personalidade antissocial, não recebeu acompanhamento psicológico desde a época do crime.

Condenado em 1998 por assassinato de 11 mulheres, Francisco enfrenta problemas de saúde na prisão, incluindo complicações odontológicas que o levaram a extrair os próprios dentes. Landim afirma que ele não teve assistência médica adequada, o que compromete sua condição atual. “Ele não recebeu acompanhamento médico, odontológico ou jurídico, então não sabemos qual é a real situação dele hoje”, explica a advogada.

A legislação brasileira prevê que, após 30 anos de prisão, um detento pode ser liberado. Embora a pena de Francisco ultrapasse esse tempo, a mudança no Código Penal em 2019, que aumentou o limite para 40 anos, não se aplica a condenações anteriores. Assim, ele pode ser libertado em agosto de 2028.

Landim ressalta que um novo teste psicológico é essencial para avaliar se Francisco tem condições de retornar à sociedade. “É dever do Estado oferecer saúde aos reclusos, mas isso não ocorreu”, afirma. O Ministério Público pode intervir, solicitando uma avaliação da situação dele antes da soltura.

Francisco, que ficou mais de dez anos sem visitas, agora conta com a assistência de Landim, contratada por uma fonoaudióloga que busca investigar patologias mentais em reclusos. Ele expressa expectativa de liberdade e fala sobre projetos para sua reintegração, embora a advogada não tenha como foco a solicitação de sua soltura.

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