13 de mai 2025
Advogado é preso por tentativa de atentado a bomba em terminal de ônibus em Curitiba
Advogado é preso em Curitiba por tentativa de atentado a bomba em terminal rodoviário; polícia encontra explosivos e disfarces em sua casa.
O nome do acusado não foi revelado, mas, segundo a investigação, ele trabalha em uma instituição bancária (Foto: Reprodução). Homem arquitetou plano utilizando disfarces, trocas de roupas e rotas alternativas para tentar escapar da identificação pela polícia (Foto: PCPR).
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Um advogado de 28 anos foi preso na manhã desta segunda-feira (12) em Curitiba, suspeito de tentativa de atentado a bomba no Terminal Rodoviário do Boqueirão. O incidente ocorreu em 31 de março, quando um artefato explosivo foi encontrado por uma vigilante. O objeto estava em uma sacola e continha um bilhete alertando sobre o risco de explosão, além de mensagens políticas.
A Polícia Civil identificou o suspeito por meio de imagens de segurança. Ele usava disfarces, como máscara e luvas, para dificultar a identificação. Durante a operação, a polícia apreendeu armas e materiais relacionados ao explosivo em sua residência, localizada no bairro Ganchinho. O advogado, que trabalha em uma instituição bancária e não possui antecedentes criminais, é investigado por tentativa de explosão e por colocar em risco a vida de pessoas em local de grande circulação.
O Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado para detonar o artefato. A bomba não explodiu sozinha devido a uma falha no equipamento de detonação. As investigações revelaram que o homem arquitetou o plano utilizando disfarces e rotas alternativas para evitar a detecção. A polícia também encontrou perucas em sua casa, que podem ter sido usadas para se camuflar.
As autoridades continuam a investigar o caso e planejam ouvir testemunhas que estiveram em contato com o suspeito após o incidente. O delegado Adriano Chohfi afirmou que as provas reunidas até o momento indicam fortes indícios de autoria e ressaltam a complexidade do plano executado. O advogado poderá enfrentar uma pena de três a seis anos de prisão, além de multa.
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