Política

Justiça mantém PM solto após tentativa de homicídio contra repórter e mototaxista

Justiça aceita denúncia contra ex PM por tentativa de homicídio, mas mantém réu solto; vítimas foram presas injustamente.

Carlos Alberto de Jesus, policial militar aposentado, confessou ter atirado contra Igor e Thiago no Rio (Foto: Reprodução/TV Band)

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Carlos Alberto de Jesus, subtenente reformado da Polícia Militar, foi acusado de dupla tentativa de homicídio após atirar em Igor Melo e Thiago Gonçalves, confundindo-os com assaltantes. A Justiça do Rio aceitou a denúncia, mas decidiu manter o réu solto, alegando erro no pedido de prisão do Ministério Público (MP).

O incidente ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro de 2025. Carlos Alberto perseguiu Igor e Thiago, que estavam em uma motocicleta, após confundi-los com os ladrões que roubaram o celular de sua amante, Josilene da Silva Souza. A juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis considerou que o MP havia retirado o pedido de prisão, o que não ocorreu.

Após o ataque, Igor foi atingido nas costas e ficou internado, enquanto Thiago passou uma noite na prisão. Ambos foram inocentados após investigações que esclareceram os fatos. O reconhecimento dos dois como autores do roubo foi feito por Josilene, mas a Polícia Civil concluiu que Carlos agiu de forma impulsiva, sem incitação.

Josilene, que teve o celular roubado, foi indiciada por falso testemunho, mas não teve pedido de prisão. O relatório da polícia indicou que Carlos disparou contra pessoas que não reagiram, baseando-se apenas na suposição de que eram os assaltantes. As investigações revelaram que os verdadeiros criminosos não foram identificados.

Igor, que trabalha como repórter esportivo, e Thiago, motorista de aplicativo, apresentaram provas de que não estavam envolvidos no roubo. A decisão da Justiça sobre a prisão de Carlos demorou 45 dias, enquanto a prisão de Igor e Thiago foi decretada rapidamente. A situação gerou pressão social e reportagens que ajudaram a esclarecer os fatos.

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