Política

Novo Escritório do Crime é desmantelado em operação do Ministério Público no Rio

Operação do Ministério Público do Rio desmantela novo grupo de matadores de aluguel, com prisões de policiais militares e esquema de tráfico de armas.

Os policiais militares Bruno Marques da Silva, o Bruno Estilo; Alessander Ribeiro Estrella Rosa, o Tenente Alessander; e Diogo Briggs Climaco das Chagas, o Briggs (da esquerda para a direita) (Foto: Reprodução)

Os policiais militares Bruno Marques da Silva, o Bruno Estilo; Alessander Ribeiro Estrella Rosa, o Tenente Alessander; e Diogo Briggs Climaco das Chagas, o Briggs (da esquerda para a direita) (Foto: Reprodução)

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagrou, nesta quinta-feira, 15 de maio de 2025, uma operação que resultou na prisão de nove suspeitos ligados ao Novo Escritório do Crime, um grupo criminoso envolvido em homicídios e tráfico de armas. A ação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e teve como foco a desarticulação de uma organização que atua de maneira similar ao antigo Escritório do Crime.

Entre os presos estão três policiais militares: o sargento Bruno Marques da Silva, conhecido como Bruno Estilo, e os tenentes Alessander Ribeiro Estrella Rosa e Diogo Briggs Climaco das Chagas. A quadrilha é acusada de estar envolvida em pelo menos dois assassinatos, incluindo o de Fábio Romualdo Mendes, morto em setembro de 2021, e Neri Peres Júnior, assassinado em outubro do mesmo ano. As execuções ocorreram em plena luz do dia e foram caracterizadas pela brutalidade.

As investigações revelaram que o grupo tinha uma "fila" de alvos a serem executados. Conversas entre os suspeitos indicam que eles discutiam "missões" e planejavam os homicídios com detalhes. O ex-PM Thiago Soares Andrade Silva, conhecido como Ganso, é apontado como o líder do Novo Escritório do Crime e já se encontra preso.

Esquema de Armas e Execuções

O MPRJ também identificou um esquema de venda de armas e munições apreendidas durante operações policiais. Os denunciados respondem por organização criminosa armada, sequestro e comércio ilegal de armas. As execuções de Fábio e Neri foram motivadas por disputas territoriais entre grupos criminosos na Zona Oeste do Rio.

A operação teve como objetivo cumprir nove mandados de prisão, sendo que cinco dos suspeitos já estavam detidos. As investigações continuam, e o Gaeco busca desmantelar a rede de apoio que sustenta o Novo Escritório do Crime, que se aproveita do vácuo deixado por organizações anteriores.

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