16 de mai 2025
Policial é demitido após deixar posto para visitar camarote durante carnaval em SP
Ex soldado da PM de São Paulo, Paulo Coutinho, alega perseguição após demissão por abandono de posto durante carnaval. Defesa busca reverter decisão.
Paulo Rogério já havia sido denunciado por outros quatro crimes, segundo o sistema eletrônico de consulta de processos da Justiça Militar do Estado de São Paulo. (Foto: Reprodução)
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O soldado Paulo Rogério da Costa Coutinho, conhecido como "Demolidor", foi demitido da Polícia Militar de São Paulo pela Corregedoria, após abandonar seu posto durante os desfiles de carnaval em 2022. Ele deixou o ponto de revista no Sambódromo do Anhembi para visitar um camarote, onde permaneceu por quase duas horas.
Coutinho enfrenta pelo menos cinco processos na Justiça Militar, incluindo o que resultou em sua demissão. A decisão da Corregedoria, publicada em Diário Oficial, classifica sua ação como "ato atentatório à Instituição e ao Estado" e "transgressão disciplinar de natureza grave". A defesa do ex-soldado alega que ele estava autorizado a ir ao banheiro e que ficou no camarote para atender seguidores que pediam fotos.
O advogado de Coutinho, João Carlos Campanini, critica a desigualdade nas penas aplicadas, já que outro soldado envolvido, Leandro Celestrin Medina, foi absolvido da demissão por falta de provas, mas deve cumprir reclusão de dez dias. Coutinho, por sua vez, afirma ter sido alvo de perseguição devido às suas tatuagens e personalidade forte.
Em um vídeo nas redes sociais, ele expressou sua indignação, questionando a decisão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do secretário estadual de Segurança, Guilherme Derrite. Coutinho defende que sua demissão é uma injustiça, ressaltando que sempre se dedicou à corporação. A defesa planeja recorrer da decisão junto ao governador ou ao Tribunal de Justiça do Estado.
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