Política

Prefeito Ricardo Nunes exonera policial militar investigado por ligação com o PCC

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, exonerou Raphael Mendonça, PM investigado. Mendonça é acusado de vazar informações sigilosas para o PCC, segundo a Corregedoria. Ele atuou na Rota e foi chefe da Agência de Inteligência entre 2016 e 2022. A exoneração cancelou sua gratificação de R$ 7.560,00 mensais, publicada no Diário Oficial. A investigação já resultou na prisão de 17 policiais envolvidos com o crime organizado.

"Prefeito Ricardo Nunes (MDB) (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)"

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), exonerou o policial militar Raphael Alves Mendonça na quarta-feira, 29. Mendonça estava sob investigação da Corregedoria da PM por suposta participação em uma rede de informantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele atuava na escolta do prefeito e, segundo a Prefeitura, trabalhou na Assessoria Policial Militar entre junho de 2024 e janeiro de 2025, realizando funções administrativas e substituindo outros policiais em suas ausências.

Além de revogar a designação de Mendonça, a exoneração também resultou no cancelamento da gratificação de R$ 7.560 mensais que ele recebia. Antes de sua atuação na equipe do prefeito, Mendonça foi chefe da Agência de Inteligência da Rota entre janeiro de 2016 e setembro de 2022, período em que a infiltração do PCC na corporação teria ocorrido. Informações indicam que traficantes do PCC pagavam R$ 600 mil mensais a policiais da Rota por vazamentos de informações sigilosas.

A Corregedoria da PM já investigava, desde abril de 2024, agentes que realizavam escoltas para membros do PCC e vazavam informações. A Polícia Militar afirmou que o envolvimento de seus integrantes com o crime organizado é rigorosamente investigado e já resultou na detenção de 17 PMs, incluindo aqueles envolvidos na escolta clandestina de um delator do PCC assassinado. A corporação reafirmou seu compromisso com a legalidade e a intolerância a desvios de conduta.

Mendonça foi transferido para o 21º Batalhão de Polícia Militar no dia 20 de setembro, onde desempenha atividades administrativas. A Prefeitura esclareceu que a seleção e movimentação dos policiais são de responsabilidade da Polícia Militar. A investigação sobre Mendonça e outros policiais da Rota continua em andamento, com a expectativa de novas revelações sobre a conexão entre a corporação e o crime organizado.

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