Política

Grupo de procuradores viaja a Roma com apoio de empresas e gera polêmica sobre ética

Procuradores gerais americanos enfrentam críticas após viagem a Roma, onde se encontraram com representantes de empresas em litígios.

Foto de um grupo de pessoas em uma praia durante o pôr do sol. (Foto: Reprodução)

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Durante uma recente viagem a Roma, procuradores gerais dos Estados Unidos se reuniram com representantes de empresas que estão sendo processadas por seus estados, levantando preocupações sobre ética e conflitos de interesse. A viagem foi organizada pela Attorney General Alliance (AGA) e incluiu estadias em um hotel de luxo e passeios pela cidade.

Os procuradores gerais, como Treg Taylor, do Alasca, e Liz Murrill, da Louisiana, foram vistos interagindo com advogados de empresas que enfrentam ações judiciais. A AGA, que arrecadou quase R$ 27 milhões em patrocínios entre 2019 e 2023, financiou as passagens e a hospedagem dos procuradores, o que gerou críticas sobre a credibilidade de suas funções.

A AGA afirmou que a viagem teve como objetivo discutir questões como tráfico humano e enforcement de leis, mas críticos argumentam que aceitar viagens de luxo pode minar a confiança pública. Stephen Gillers, professor de ética jurídica, destacou que isso prejudica a credibilidade dos procuradores gerais.

O itinerário da viagem incluía reuniões sobre temas como criptomoeda e tráfico humano, mas também momentos reservados para turismo, como visitas a museus. A AGA defendeu a viagem, afirmando que não houve discussões sobre litígios e que a interação com empresas é parte do trabalho dos procuradores.

A presença de advogados de empresas, como a WilmerHale, que representa a BlackRock em um processo, levantou ainda mais questões sobre possíveis conflitos de interesse. Murrill, que participou da viagem, não respondeu se sua interação com representantes de empresas em litígios poderia ser vista como um conflito.

A AGA continua a ser criticada por permitir que empresas paguem por acesso a procuradores gerais, o que pode influenciar decisões legais. A situação destaca a necessidade de maior transparência nas relações entre o setor público e privado.

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