17 de mai 2025
Tribunal nega pedido da família Savoia e joias da Coroa permanecem com o Estado
Descendentes de Umberto II de Savoia perdem na Justiça e planejam recorrer ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos por joias da Coroa.
Descendentes do último rei da Itália, Umberto II de Savoia, tentam reaver as joias da coroa (Foto: Reprodução)
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O tribunal civil de Roma negou o pedido dos descendentes de Umberto II de Savoia, último rei da Itália, para reaver as joias da Coroa, avaliadas em € 300 milhões. A decisão, proferida na última quinta-feira, considerou a solicitação "manifestamente infundada". As joias estão sob custódia do Estado desde 1946, quando a monarquia foi abolida.
A coleção, que inclui mais de 6 mil diamantes, 2 mil pérolas, colares, tiaras e broches, está guardada no cofre do Banco da Itália. Umberto II, que reinou por apenas 34 dias, deixou as joias com o então ministro da Casa Real, com a orientação de entregá-las ao governador do banco na época, Luigi Einaudi. A ação judicial foi iniciada em fevereiro de 2022 devido à falta de acordo entre os herdeiros e o Banco da Itália.
O advogado da família Savoia, Sérgio Orlandi, já havia antecipado a possibilidade de recorrer à Justiça. Ele afirmou que a mediação com o Banco da Itália não traria resultados. Após a decisão do tribunal, Orlandi anunciou que recorrerá ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos, buscando o reembolso das propriedades que pertenciam a Umberto II.
A advogada do Banco da Itália, Olina Capolino, comemorou o desfecho e expressou a expectativa de que o Estado exiba as joias em um museu em breve.
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