19 de mai 2025

Quaquá gera desconforto entre aliados de Lindbergh no grupo do PT no WhatsApp
Washington Quaquá gera polêmica no PT ao defender investigados no caso Marielle Franco e manter acesso a informações da bancada federal.
Foto:Reprodução
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Quase cinco meses após reassumir a prefeitura de Maricá, Washington Quaquá tem gerado tensões entre seus antigos colegas na Câmara dos Deputados. A polêmica se intensificou devido à sua permanência no grupo de WhatsApp da bancada federal do PT, onde, segundo petistas ligados ao deputado Lindbergh Farias, ele tem acesso a informações privilegiadas.
A situação se agravou com a aproximação das eleições internas do partido, nas quais Quaquá é candidato à presidência nacional do PT. No Rio, seu filho, Diego Zeidan, disputa o comando do diretório estadual contra o deputado federal Reimont, aliado de Lindbergh. A candidatura de Reimont é vista como uma reação ao que seus apoiadores consideram um “pragmatismo excessivo” do grupo de Quaquá.
Um dos pontos mais controversos foi a defesa pública de Quaquá aos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, investigados como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. Essa manifestação provocou forte reação interna, especialmente entre setores do PT que atuam em defesa dos direitos humanos e das periferias.
Disputa pelo Diretório Municipal
Na disputa pelo diretório municipal, a oposição ainda não definiu um nome único, mas dois candidatos têm se destacado: Leonel de Esquerda e Fátima Lima. O objetivo do grupo é barrar a vitória de Alberes Lima, que conta com o apoio de Quaquá.
Além de Quaquá, outros candidatos à presidência nacional do PT incluem Edinho Silva, Valter Pomar, Romênio Pereira e Rui Falcão. A disputa interna promete ser acirrada, refletindo as divisões dentro do partido. O GLOBO procurou Quaquá e Lindbergh para comentários, e a reportagem será atualizada caso haja resposta.
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