Política

Gilson Machado enfrenta desafio inédito entre forró e política bolsonarista

Gilson Machado, ex ministro do Turismo, foi preso por menos de 24 horas sob suspeita de tentar emitir passaporte para ex assessor de Bolsonaro. Ele nega as acusações e se diz vítima de um "mal entendido". Após a revogação da prisão, o político, que já disputou a prefeitura do Recife e o Senado, afirmou que a Justiça foi iluminada. A prisão pode impactar sua imagem política, mas ele busca se vitimizar em meio a um cenário eleitoral acirrado em Pernambuco.

Foto: Reprodução

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Preso por menos de 24 horas no Recife, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL) foi liberado após a revogação de sua prisão. Ele é investigado por supostamente tentar emitir um passaporte português para Mauro Cid, ex-assessor de Jair Bolsonaro, em um possível plano de fuga. O político nega as acusações e se diz vítima de um "mal-entendido".

Machado, que já disputou a prefeitura do Recife e o Senado, é uma figura política em ascensão em Pernambuco. Ele deixou a prisão na noite de sexta-feira (13) e afirmou que a Justiça brasileira foi iluminada. O ex-ministro deve seguir orientações da Justiça para evitar nova prisão.

Natural de Recife e com 55 anos, Gilson Machado é veterinário e sanfoneiro, conhecido por sua banda de forró, Brucelose. O grupo, fundado em 1993, fez sucesso na década de 1990, vendendo mais de 300 mil cópias de seus álbuns. Ele é sobrinho de Gílson Machado Guimarães Filho, uma figura influente no setor agrícola pernambucano.

Trajetória Política

Machado se destacou no cenário político após a eleição de Bolsonaro em 2018. Em 2022, foi o segundo colocado na disputa pelo Senado, recebendo 1,3 milhão de votos, e em 2024, ficou em segundo na corrida pela prefeitura do Recife. Apesar das derrotas, seu apoio ao bolsonarismo o fortaleceu politicamente.

O cientista político Bhreno Vieira destaca que Machado se tornou um "embaixador cultural do bolsonarismo", enfatizando valores conservadores. Sua ascensão ofuscou a direita tradicional em Pernambuco, criando rivalidades, especialmente com Anderson Ferreira, ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes.

A prisão de Machado pode ser usada por adversários para desestabilizar sua imagem política. No entanto, ele busca se vitimizar, alegando que as instituições políticas estão contra ele. Em 2026, tanto Machado quanto Ferreira são cotados para representar o bolsonarismo nas eleições em Pernambuco.

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