Política

Dados de geolocalização indicam que ex-assessor não estava no Alvorada em reunião golpista

Defesa de Filipe Martins apresenta geolocalização que comprova sua ausência na reunião do Alvorada, contestando acusações de golpe.

O ex-assessor da Presidência Filipe Martins, um dos réus na suposta trama golpista (Foto: Agência Senado)

O ex-assessor da Presidência Filipe Martins, um dos réus na suposta trama golpista (Foto: Agência Senado)

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Dados da operadora de telefonia TIM indicam que o ex-assessor presidencial Filipe Martins estava a uma distância considerável do Palácio da Alvorada na manhã de sete de dezembro de dois mil e vinte e dois. A defesa de Martins, réu em um processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta participação em uma trama golpista, apresentou informações que contestam sua presença na reunião que ocorreu no local.

Os dados de geolocalização mostram que o celular de Martins esteve conectado a antenas na Asa Sul, bairro onde reside, durante toda a manhã do dia do encontro. O aparelho esteve conectado à internet entre seis horas e trinta e nove minutos e oito horas e oito minutos. Além disso, registros de chamadas telefônicas na mesma região foram feitos às nove horas e quatorze minutos, nove horas e cinquenta e quatro minutos e doze horas e nove minutos.

Registros de Transporte

A defesa também apresentou registros de um deslocamento de Martins, iniciado às dez horas e dezenove minutos, da Asa Sul para a Asa Norte, regiões distantes do Palácio da Alvorada. Essas informações reforçam a argumentação de que ele não esteve presente na reunião, que é considerada uma peça-chave na acusação.

Por outro lado, a acusação, representada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), afirma que Martins chegou ao Alvorada às oito horas e trinta e quatro minutos, acompanhado de altos comandantes militares e do ex-presidente Jair Bolsonaro. A defesa contesta a validade dos registros da portaria do Alvorada, alegando problemas técnicos e a falta de um registro de saída do local.

Solicitações ao STF

Os advogados de Martins tentam há mais de um ano obter dados completos da TIM sobre o celular do ex-assessor, mas apenas informações parciais foram disponibilizadas. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou o acesso à íntegra dos dados. A defesa planeja solicitar a absolvição de Martins, argumentando que a palavra do delator Mauro Cid não pode ser considerada sem comprovação material.

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