Política

Ex-comandante admite erro sobre participação de Anderson Torres em reunião golpista

Carlos de Almeida Baptista Junior, ex comandante da Aeronáutica, recuou de declarações sobre a participação de Anderson Torres em reuniões que discutiram medidas jurídicas de exceção após a derrota de Jair Bolsonaro. Em depoimento à Polícia Federal, Baptista afirmou não ter certeza da presença de Torres nos encontros que abordaram a Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Essas reuniões, que incluíram o então presidente e membros das Forças Armadas, são vistas pela Procuradoria Geral da República como indícios de uma tentativa de ruptura institucional. Baptista, que é testemunha no processo contra Bolsonaro e outros ex integrantes do governo, havia anteriormente afirmado que Torres participou de discussões sobre ações a serem tomadas em um cenário de crise. Na audiência, Baptista retificou sua afirmação anterior, indicando que não tinha certeza sobre a participação de Torres. Ele também mencionou um encontro com o ex ministro no Palácio da Alvorada, embora isso não constitua ilegalidade. Durante o governo, Baptista sugeriu a inclusão de Torres nas discussões sobre a GLO, visando lidar com protestos de caminhoneiros que questionavam a legitimidade das eleições. A denúncia do Ministério Público descreve uma estrutura de divisão de tarefas entre aliados de Bolsonaro para consolidar a ruptura institucional. Entre os réus estão figuras como Walter Braga Netto, Paulo Sérgio Oliveira e Augusto Heleno, acusados de contestar a legitimidade das urnas eletrônicas e elaborar estratégias jurídicas para manter Bolsonaro no poder. ### Linha fina: Baptista Junior recua sobre presença de Torres em reuniões que discutiram medidas de exceção após a derrota de Bolsonaro.

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O ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, recuou de declarações feitas à Polícia Federal sobre a participação do ex-ministro da Justiça Anderson Torres em reuniões que discutiram medidas jurídicas de exceção após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Em depoimento recente, Baptista afirmou não ter certeza da presença de Torres nos encontros que abordaram a Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Os encontros, que contaram com a presença do então presidente e membros das Forças Armadas, são considerados pela Procuradoria-Geral da República como evidências de uma tentativa de ruptura institucional. Baptista, que testemunha no processo contra Bolsonaro e outros ex-integrantes do governo, havia anteriormente afirmado que Torres participou de discussões sobre medidas que poderiam ser adotadas em um cenário de crise.

Na audiência, Baptista esclareceu que sua afirmação anterior sobre a presença de Torres nas reuniões não era mais garantida. Ele mencionou que, em fevereiro de 2024, havia declarado que o ex-ministro buscava assessorar Bolsonaro sobre as medidas jurídicas a serem adotadas. Contudo, nesta quarta-feira, ele fez uma retificação, afirmando que não tinha certeza sobre a participação de Torres.

Detalhes das Reuniões

Baptista também relatou que se encontrou com Torres no Palácio da Alvorada, embora isso não implique ilegalidade. Ele explicou que, na reta final do governo, sugeriu a inclusão de Torres nas discussões sobre uma possível GLO para lidar com protestos de caminhoneiros que questionavam a legitimidade das eleições. O ex-comandante indicou que a ideia era envolver outros participantes nas conversas, além dos militares.

A denúncia do Ministério Público descreve uma estrutura de divisão de tarefas entre os aliados de Bolsonaro para consolidar a ruptura institucional. Entre os réus estão figuras como Walter Braga Netto, Paulo Sérgio Oliveira e Augusto Heleno, que, segundo a acusação, atuaram em conjunto para contestar a legitimidade das urnas eletrônicas e elaborar estratégias jurídicas para manter Bolsonaro no poder.

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