Política

Ex-primeiro-ministro da RDC é condenado a trabalho forçado por corrupção

Augustin Matata Ponyo, ex primeiro ministro da República Democrática do Congo, foi condenado a dez anos de trabalho forçado por corrupção. A decisão da Corte Constitucional Congolesa, anunciada na terça feira, o considerou culpado de desviar $245 milhões de fundos públicos. Matata foi julgado ao lado de Deogratias Mutombo, ex governador do banco central, que recebeu uma pena de cinco anos. Os recursos desviados eram destinados a um projeto agrícola vital, que tinha como objetivo combater a insegurança alimentar no país. A defesa de Matata argumentou que a condenação foi motivada politicamente e injusta. Durante seu mandato de 2012 a 2016, ele foi elogiado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) por estabilizar a economia congolesa. A investigação sobre o desvio de recursos começou em 2020, após um relatório da Inspeção Geral de Finanças. O projeto em questão, o Bukanga Lonzo Agro Industrial Park, era um dos maiores investimentos agrícolas da África, com potencial para gerar 22 mil empregos. Atualmente, cerca de 28 milhões de pessoas na RDC enfrentam insegurança alimentar aguda, resultado de décadas de conflito. Ambos os condenados estão proibidos de ocupar cargos públicos por cinco anos após cumprirem suas penas. Matata, que se retirou da corrida presidencial em 2023, continua a negar as acusações. O caso evidencia a complexa relação entre corrupção e governança na RDC, que enfrenta desafios econômicos e sociais profundos.

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Augustin Matata Ponyo, ex-primeiro-ministro da República Democrática do Congo, foi condenado a dez anos de trabalho forçado por corrupção. A decisão foi proferida na terça-feira pela Corte Constitucional Congolesa, que o considerou culpado de desviar $245 milhões de fundos públicos. Matata foi julgado junto com Deogratias Mutombo, ex-governador do banco central, que recebeu uma pena de cinco anos.

Os recursos desviados estavam destinados a um projeto agrícola crucial, que visava combater a crônica insegurança alimentar no país. A defesa de Matata alegou que a condenação foi politicamente motivada e injusta. O ex-primeiro-ministro, que ocupou o cargo de 2012 a 2016, já havia sido elogiado pelo FMI por estabilizar a economia congolesa durante seu mandato.

Contexto do Caso

A investigação sobre o desvio de recursos começou em 2020, após um relatório da Inspeção Geral de Finanças. O projeto em questão, o Bukanga-Lonzo Agro-Industrial Park, era considerado um dos maiores investimentos agrícolas da África, com potencial para gerar 22 mil empregos. Atualmente, cerca de 28 milhões de pessoas na RDC enfrentam insegurança alimentar aguda, resultado de décadas de conflito.

Ambos os condenados estão proibidos de ocupar cargos públicos por cinco anos após o cumprimento de suas penas. Matata, que se retirou da corrida presidencial em 2023, continua a negar as acusações. O caso destaca a complexa relação entre corrupção e governança no país, que luta para superar desafios econômicos e sociais profundos.

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