21 de mai 2025

Mulher relata que teve de defecar no chão após banheiro PCD trancado em voo
Paloma Alecrim, atriz e produtora cultural, passou por uma situação constrangedora durante um voo da Latam no dia 18 de abril. A cadeirante, diagnosticada com ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), foi impedida de usar o banheiro acessível, que estava trancado. Ao pedir ajuda, recebeu uma resposta desrespeitosa da comissária: "Então caga no chão". Após seis horas de voo, Paloma precisou trocar a fralda, mas a chave do banheiro acessível não foi encontrada. Ela relatou que a tripulação parecia mais preocupada com as cortinas da classe executiva do que com seu bem estar. Outros passageiros a ajudaram, já que a equipe não ofereceu o suporte necessário. A higiene foi improvisada com água da cozinha e guardanapos. A Latam Airlines Brasil informou que está investigando o ocorrido e que um posicionamento será divulgado em breve. O advogado de Paloma, Jorge Luiz dos Santos Jr., busca reparação moral e uma retratação pública da empresa, ressaltando a importância de visibilizar as dificuldades enfrentadas por pessoas com ELA e neurodivergentes. Caso as negociações não avancem, ele está preparado para acionar a Justiça, coletando provas e testemunhas para fortalecer o caso. A Latam se comprometeu a apresentar uma análise do incidente em até cinco dias. **Linha fina:** Paloma Alecrim enfrenta desrespeito em voo da Latam; empresa investiga e pode enfrentar ação judicial.
Foto:Reprodução
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No dia 18 de abril, durante um voo da Latam, a atriz e produtora cultural Paloma Alecrim, 29, que é cadeirante e diagnosticada com ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), enfrentou uma situação constrangedora. Ela foi impedida de utilizar o banheiro acessível, que estava trancado. Ao solicitar ajuda, Paloma recebeu uma resposta desrespeitosa da comissária: "Então caga no chão".
A situação se agravou quando, após seis horas de voo, Paloma precisou trocar a fralda. A chave do banheiro acessível não foi encontrada pela funcionária da Latam. Paloma relatou que a tripulação parecia mais preocupada com as cortinas da classe executiva do que com seu bem-estar. "Outros passageiros me ajudaram, pois a tripulação não ofereceu apoio suficiente", afirmou.
A higiene foi improvisada. Paloma e seu cuidador utilizaram água da cozinha e guardanapos para lidar com a situação. A atriz explicou que o banheiro acessível não é fixo, mas montado conforme a necessidade. No voo de ida, ela havia usado o banheiro normalmente, mas a chave do compartimento onde a estrutura é guardada estava desaparecida.
A Latam Airlines Brasil informou que está apurando o ocorrido e que um posicionamento será divulgado em breve. O advogado de Paloma, Jorge Luiz dos Santos Jr., afirmou que busca não apenas uma reparação moral, mas também uma retratação pública da empresa. Ele destacou a importância de dar visibilidade às dificuldades enfrentadas por pessoas com ELA e neurodivergentes.
O advogado também mencionou que, caso as tratativas não avancem, já estão prontos para acionar o judiciário. "Estamos coletando provas e testemunhas para fortalecer o caso", disse. A Latam se comprometeu a apresentar uma análise do caso em até cinco dias.
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