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Jornalista é presa por ofensas homofóbicas em shopping de São Paulo - Jornalista é presa por ofensas homofóbicas em shopping de São Paulo

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Uma jornalista de 61 anos, Adriana Catarina Ramos de Oliveira, foi presa em flagrante no último sábado, 14, após ofender um homem em uma cafeteria do Shopping Iguatemi, em São Paulo. Durante a discussão, ela chamou Gabriel Galluzzi Saraiva, de 39 anos, de "bicha nojenta", o que gerou grande repercussão nas redes sociais.

O incidente começou quando Gabriel interveio em uma situação em que Adriana estava tratando mal uma atendente do local. Ele pediu que ela se acalmasse, mas a jornalista reagiu com uma série de ofensas, incluindo termos homofóbicos. A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar, constatou as ofensas proferidas por Adriana, que foi levada à delegacia.

Desdobramentos do Caso

Após a prisão, a Justiça concedeu liberdade provisória a Adriana, mas impôs restrições, como a proibição de frequentar o shopping onde ocorreu a ofensa. Em um vídeo gravado na delegacia, a jornalista alegou ter sido agredida verbalmente antes de reagir e expressou arrependimento pelas ofensas. "Houve aquela confusão na hora, eu chamei ele de 'boiola'. Xinguei mesmo. Sim, me arrependo", afirmou.

Gabriel, por sua vez, relatou que a discussão começou quando Adriana estava descontrolada, gritando por sua conta. Testemunhas confirmaram sua versão, afirmando que a jornalista estava ofendendo não apenas Gabriel, mas também a funcionária da cafeteria. O caso foi registrado como injúria no 14° Distrito Policial de Pinheiros.

Repercussão e Ações Legais

O caso gerou indignação e discussões sobre intolerância e respeito nas relações sociais. O deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL-SP) anunciou que irá acionar o Ministério Público para pedir a punição de Adriana pelas ofensas homofóbicas. O shopping onde ocorreu o incidente declarou que repudia qualquer ato de discriminação e está à disposição das autoridades.

Adriana, que já trabalhou em grandes emissoras de televisão e é autora de livros, se tornou alvo de críticas nas redes sociais. O caso levanta questões sobre liberdade de expressão e os limites do discurso, especialmente em um contexto de crescente intolerância. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não confirmou se Adriana permanece detida, mas informou que ela está à disposição da Justiça.

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