21 de mai 2025

Rússia abre processo criminal contra jornalista crítico da guerra na Ucrânia
Jornalista Galina Timchenko enfrenta processo criminal na Rússia por suposta ligação a "organização indesejável", com pena de até seis anos.
Foto:Reprodução
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A jornalista Galina Timchenko, cofundadora da Meduza, enfrenta um processo criminal na Rússia por supostamente organizar atividades de uma "organização indesejável". O caso foi aberto pelo Comitê de Investigação da Rússia e pode resultar em até seis anos de prisão.
Timchenko, que atualmente dirige a publicação baseada na Letônia, é conhecida por sua cobertura crítica da invasão russa na Ucrânia. O comitê alegou que a jornalista teria promovido vídeos que incitam a população a se envolver em atividades de uma organização considerada indesejável, o que é um crime sob as leis russas.
Desde a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, o governo russo tem intensificado a repressão a vozes dissidentes. A legislação aprovada pelo parlamento inclui penalidades severas por descreditar ou disseminar informações falsas sobre as forças armadas. Timchenko, que já foi declarada "agente estrangeiro", enfrenta um ambiente hostil, onde centenas de jornalistas e ativistas também foram rotulados com essa designação.
A Meduza, que fornece informações detalhadas sobre o conflito, já foi alvo de ataques e tentativas de deslegitimação. A repressão à liberdade de expressão na Rússia se intensificou, com o governo utilizando leis para silenciar críticas e controlar a narrativa sobre a guerra na Ucrânia.
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