23 de mai 2025
Ataque antissemita em Washington resulta na morte de funcionários da embaixada de Israel
Ataque a tiros em Washington deixa dois funcionários da embaixada de Israel mortos; suspeito é investigado por terrorismo e crime de ódio.
Segurança reforçada diante da Embaixada de Israel em Washington. (Foto: Brendan SMIALOWSKI / AFP)
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Um ataque a tiros em Washington resultou na morte de dois funcionários da embaixada de Israel, Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, na noite de quarta-feira, 21 de maio. O incidente ocorreu em frente ao Museu Judaico da Capital, onde o casal, que planejava noivar, foi atingido por um homem armado. O suspeito, Elias Rodriguez, foi detido no local após gritar "Palestina Livre".
As autoridades estão tratando o ataque como um ato de terrorismo e um crime de ódio. A chefe da Polícia Metropolitana de Washington, Pamela A. Smith, anunciou um aumento na segurança em consulados e locais judaicos na cidade. "Estamos lado a lado com nossa comunidade judaica", afirmou Smith em coletiva de imprensa.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condenaram o ataque. Trump classificou o ato como antissemita, enquanto Netanyahu expressou suas condolências às famílias das vítimas e pediu responsabilização efetiva. O casal, que era cristão messiânico, estava envolvido em atividades que promoviam laços entre comunidades.
Rodriguez, de 31 anos e natural de Chicago, foi preso após o ataque. Ele é investigado por suas ligações com grupos extremistas e por ter declarado que cometeu o crime "por Palestina". O ataque gerou comoção na comunidade judaica de Washington, que se reuniu para prestar homenagens e exigir mais segurança.
O Museu Judaico da Capital, onde o ataque ocorreu, permanece fechado enquanto as investigações prosseguem. A diretora do museu, Beatrice Gurwitz, descreveu o ato como "violência antissemita horrível" e reafirmou o compromisso de continuar contando a história do povo judeu.
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