23 de mai 2025




Corinthians defende Augusto Melo após indiciamento da Polícia Civil
Augusto Melo, presidente do Corinthians, é indiciado por furto qualificado e lavagem de dinheiro. O futuro do clube está em jogo.
Foto:Reprodução
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A Polícia Civil de São Paulo indiciou o presidente do Corinthians, Augusto Melo, por furto qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro. O indiciamento, ocorrido na quinta-feira, 22, envolve também outros dirigentes do clube, como Marcelo Mariano, ex-diretor administrativo, Sérgio Moura, ex-superintendente de marketing, e Alex Cassundé, dono da empresa intermediária na negociação com a patrocinadora VaideBet.
A investigação, conduzida pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania, revelou irregularidades no contrato de patrocínio firmado entre o Corinthians e a VaideBet, rescindido em junho de 2023. O inquérito, sob a supervisão do delegado Thiago Fernando Correia, apontou contradições nos depoimentos dos envolvidos, que agora aguardam a decisão do Ministério Público sobre uma possível denúncia.
Detalhes da Investigação
Os indiciados prestaram depoimentos em abril, mas as versões apresentadas divergem em pontos cruciais. O relatório policial destaca que a participação de Cassundé na intermediação do contrato é questionável, com evidências de que ele não esteve presente em datas relevantes. Além disso, diretores da VaideBet negaram qualquer contato com ele, sugerindo que sua inclusão no contrato visava facilitar desvios financeiros.
A defesa de Augusto Melo, representada pelo advogado Ricardo Cury, manifestou surpresa com o indiciamento e reafirmou a inocência do presidente. Cury declarou que Melo não possui envolvimento com as irregularidades e que sua assinatura no contrato foi a última a ser feita, após a aprovação de todos os setores competentes.
Implicações para o Corinthians
Melo enfrenta um processo de impeachment no clube, com votação marcada para segunda-feira, 26. O Conselho Deliberativo decidirá se mantém o presidente no cargo, após um pedido de afastamento devido às irregularidades no contrato com a VaideBet. A pressão sobre o dirigente aumentou, especialmente após a solicitação da torcida organizada Gaviões da Fiel para seu afastamento imediato.
O desdobramento deste caso pode impactar significativamente a gestão do Corinthians, que já enfrenta uma crise política interna. O presidente, que se declarou inocente, afirmou que não renunciará ao cargo e que deseja a continuidade da investigação para esclarecer os fatos.
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