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Defensoria afirma que jovem morto em SP não estava armado durante abordagem policial

Policiais militares são afastados após investigação sobre a morte de jovem desarmado em São Paulo; comunidade exige justiça e transparência.

Foto:Reprodução

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Gabriel Ferreira Messias da Silva, de 18 anos, foi morto por policiais militares em novembro na Zona Leste de São Paulo. A abordagem ocorreu enquanto ele andava de moto com amigos. Os PMs alegaram que o jovem apontou uma arma, justificando a ação como legítima defesa.

A Defensoria Pública de São Paulo contestou essa versão, afirmando que Gabriel não portava arma no momento do disparo. Imagens das câmeras corporais dos policiais, analisadas pela Defensoria, mostram que o jovem estava desarmado quando foi baleado. Após a divulgação do relatório, o Ministério Público decidiu afastar os policiais das funções operacionais.

Gabriel foi abordado após sair de um posto de combustíveis. Segundo o boletim de ocorrência, ele e os amigos tentaram fugir em direções diferentes. O jovem caiu na esquina das ruas Belém Santos e Colônia Leopoldina. Os policiais afirmaram que ele sacou uma arma ao se levantar, mas o relatório da Defensoria indica que não havia arma visível na cena imediatamente após o disparo.

Irregularidades nas Ações Policiais

As imagens revelam que, após o disparo, um policial orientou outro a mudar o ângulo da câmera. Nesse momento, uma arma aparece entre a moto e o corpo de Gabriel, levantando suspeitas sobre a possibilidade de ter sido implantada. A morte do jovem está sob investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.

A Secretaria da Segurança Pública informou que o inquérito policial foi concluído e enviado ao Judiciário. A narrativa de legítima defesa é recorrente em casos de mortes por intervenção policial, como demonstrado em outro incidente recente na Zona Sul, onde um jovem de 19 anos também foi morto sob alegações semelhantes.

As inconsistências nas declarações dos policiais e as evidências coletadas geraram protestos na comunidade, refletindo a crescente preocupação com a violência policial e a necessidade de maior transparência nas ações das forças de segurança.

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