25 de mai 2025

PM orienta colega a mudar câmera durante ação que resultou em morte de jovem em SP
Gabriel Ferreira Messias da Silva, um jovem entregador, foi morto por policiais militares em uma abordagem na zona leste de São Paulo em novembro de 2024. A versão oficial indicava que ele estava armado, mas novas evidências questionam essa narrativa. Imagens das câmeras corporais dos policiais mostram um deles pedindo para reposicionar a câmera antes da abordagem, levantando suspeitas de que uma arma pode ter sido plantada no local. A Defensoria Pública de São Paulo e o Ministério Público de São Paulo (MPSP) estão investigando a discrepância entre os relatos dos policiais e as imagens. A abordagem ocorreu na noite de 26 de novembro, quando Gabriel e dois amigos abasteciam uma moto em um posto de gasolina. Após a chegada da viatura, Gabriel teria tentado fugir, resultando em disparos que o atingiram. Os policiais afirmam que o jovem apontou uma arma, justificando a ação. No entanto, a Defensoria sustenta que as imagens mostram que Gabriel não estava armado. Com base nas novas evidências, a Defensoria Pública anexou um relatório ao inquérito policial. O MPSP, ao tomar conhecimento do documento, pediu o afastamento dos policiais envolvidos. As gravações mostram os policiais ao redor de Gabriel, que ainda estava vivo, enquanto um deles questiona se a moto era roubada. O jovem, em desespero, pede ajuda. As imagens também capturam um policial alterando o ângulo da câmera, o que levanta suspeitas sobre a manipulação da cena. Até o momento, não há registro de qualquer arma nas imagens que mostram o entorno de Gabriel. A investigação, conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), permanece em sigilo. A Defensoria Pública de São Paulo destaca a importância das imagens para esclarecer os fatos e garantir a responsabilização dos envolvidos. A sociedade aguarda respostas sobre mais um caso de violência policial. **Linha fina:** Novas evidências questionam a versão oficial da morte de jovem em abordagem policial; investigação avança com imagens reveladoras.
Foto:Reprodução
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Gabriel Ferreira Messias da Silva, um entregador de 18 anos, foi morto por policiais militares durante uma abordagem na zona leste de São Paulo em novembro de 2024. A versão oficial indicava que ele portava uma arma, mas novas evidências levantam dúvidas sobre essa narrativa.
Imagens das câmeras corporais dos policiais revelam um momento crucial: um dos agentes pede ao colega para reposicionar a câmera antes da abordagem. Essa ação sugere a possibilidade de que uma arma tenha sido plantada no local. A Defensoria Pública de São Paulo e o Ministério Público de São Paulo (MPSP) estão investigando a discrepância entre os relatos dos policiais e as imagens.
A abordagem ocorreu na noite de 26 de novembro, quando Gabriel e dois amigos abasteciam uma moto em um posto de gasolina. Após a chegada da viatura, Gabriel teria tentado fugir, resultando em disparos que o atingiram. A versão dos policiais afirma que o jovem apontou uma arma contra eles, justificando a reação. No entanto, a Defensoria alega que as imagens mostram que Gabriel não estava armado no momento da abordagem.
Investigação em Andamento
Com base nas novas evidências, a Defensoria Pública elaborou um relatório que foi anexado ao inquérito policial. O MPSP, ao tomar conhecimento do documento, solicitou o afastamento dos policiais envolvidos das atividades operacionais. As imagens mostram os policiais ao redor de Gabriel, que ainda estava vivo, enquanto um deles questiona se a moto era roubada. O jovem, em desespero, pede ajuda.
As gravações também capturam um policial alterando o ângulo da câmera, o que levanta suspeitas sobre a manipulação da cena. Até o momento, não havia registro de qualquer arma nas imagens que mostravam o entorno de Gabriel. A investigação, conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), permanece em sigilo.
A Defensoria Pública de São Paulo reafirma que as imagens são cruciais para esclarecer os fatos e garantir a responsabilização dos envolvidos. A situação continua a ser monitorada, enquanto a sociedade aguarda respostas sobre mais um caso de violência policial.
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