23 de mai 2025

Delator do PCC expõe esquema de lavagem de dinheiro no tráfico na Riviera de São Lourenço
Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, empresário e delator, foi assassinado em novembro de 2023 após entregar provas sobre lavagem de dinheiro ligada ao PCC, envolvendo a compra de imóveis. A denúncia do Gaeco inclui Ademir Pereira de Andrade e outros réus, acusados de lavar R$ 11,5 milhões em transações imobiliárias para o traficante Django, revelando conexões com mortes de líderes do tráfico. Cinco meses antes de ser assassinado, o empresário entregou provas ao Gaeco sobre um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC. Gritzbach foi morto em 8 de novembro de 2023, em Guarulhos, após revelar detalhes sobre transações imobiliárias envolvendo o tráfico. A denúncia do Gaeco agora inclui Ademir Pereira de Andrade e outros réus, acusados de lavar R$ 11,5 milhões em operações imobiliárias para o traficante Cláudio Marcos de Almeida, conhecido como Django. Gritzbach, em sua delação, afirmou que utilizava laranjas para registrar imóveis em nome de terceiros, sendo um dos principais operadores financeiros do PCC. Os réus, que negam as acusações, estão envolvidos na venda de imóveis na Riviera de São Lourenço. Gritzbach revelou que, em 2021, usou o nome de seu tio para registrar uma casa que, na verdade, pertencia a Django. O imóvel foi adquirido por R$ 2,5 milhões, mas o verdadeiro comprador não estava presente na transação. As investigações apontam que as operações de lavagem de dinheiro estão ligadas a uma série de mortes de líderes do tráfico. Django, que foi assassinado em janeiro de 2022, e outros envolvidos, como Anselmo Becheli Santa Fausta e Silvio Luiz Ferreira, também foram alvos de execuções, evidenciando a disputa interna dentro da facção. Os promotores destacam que Gritzbach e seus cúmplices usaram laranjas para registrar imóveis, ocultando o verdadeiro proprietário. Em um dos imóveis, foi encontrado um compartimento secreto que poderia ser utilizado para armazenar drogas e armas. As transações imobiliárias, além de movimentar grandes quantias, estão inseridas em um contexto de violência e corrupção. As investigações continuam, com o Gaeco buscando aprofundar as conexões entre os réus e o crime organizado, revelando a complexidade das operações do PCC no Brasil. **Linha fina:** Denúncia do Gaeco revela esquema de lavagem de R$ 11,5 milhões e ligações com mortes no tráfico após assassinato de delator.
Foto:Reprodução
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Cinco meses antes de ser assassinado, o empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach entregou provas ao Gaeco sobre um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC. O delator foi morto em 8 de novembro de 2023, em Guarulhos, após revelar detalhes sobre transações imobiliárias envolvendo o tráfico.
A denúncia do Gaeco agora inclui Ademir Pereira de Andrade e outros réus, acusados de lavar R$ 11,5 milhões em operações imobiliárias para o traficante Cláudio Marcos de Almeida, conhecido como Django. Gritzbach, em sua delação, afirmou que utilizava laranjas para registrar imóveis em nome de terceiros, sendo um dos principais operadores financeiros do PCC.
Os réus, que negam as acusações, estão envolvidos na venda de imóveis na Riviera de São Lourenço. Gritzbach revelou que, em 2021, usou o nome de seu tio para registrar uma casa que, na verdade, pertencia a Django. O imóvel foi adquirido por R$ 2,5 milhões, mas o verdadeiro comprador não estava presente na transação.
Conexões com o Crime Organizado
As investigações apontam que as operações de lavagem de dinheiro estão ligadas a uma série de mortes de líderes do tráfico. Django, que foi assassinado em janeiro de 2022, e outros envolvidos, como Anselmo Becheli Santa Fausta e Silvio Luiz Ferreira, também foram alvos de execuções, evidenciando a disputa interna dentro da facção.
Os promotores destacam que Gritzbach e seus cúmplices usaram laranjas para registrar imóveis, ocultando o verdadeiro proprietário. Em um dos imóveis, foi encontrado um compartimento secreto que poderia ser utilizado para armazenar drogas e armas. As transações imobiliárias, além de movimentar grandes quantias, estão inseridas em um contexto de violência e corrupção.
As investigações continuam, com o Gaeco buscando aprofundar as conexões entre os réus e o crime organizado, revelando a complexidade das operações do PCC no Brasil.
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