Política

Líderes do PCC são condenados por lavagem de mais de R$ 1 bilhão pela Justiça

Quatro membros do PCC foram condenados a até 16 anos por movimentar R$ 1 bilhão em lavagem de dinheiro. Justiça avança na Operação Sharks.

Foto:Reprodução

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A Justiça de São Paulo condenou, na terça-feira, 27, quatro integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) por associação criminosa e lavagem de dinheiro. O grupo movimentou mais de R$ 1 bilhão entre 2018 e 2019, conforme denúncia do Ministério Público do Estado (MP-SP) na Operação Sharks. As penas variam de 12 anos e seis meses a 16 anos e 11 meses.

Três dos condenados já estavam presos por outros crimes, incluindo lavagem de dinheiro. Entre os réus, destaca-se Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, que permanece foragido, e Odair Lopes Mazzi Júnior, o Dezinho, apontado como membro da cúpula do PCC. Este último foi preso em julho de 2022 em Pernambuco.

Provas e Condenação

O juiz Leonardo Valente Barreiros, da 1ª Vara de Crimes Tributários e Lavagem de Bens e Valores, afirmou que as provas apresentadas demonstram que os réus ocultaram e dissimularam a movimentação de valores ilícitos. A análise de celulares dos investigados foi crucial para evidenciar o envolvimento deles nas atividades financeiras da facção.

Os condenados eram responsáveis pelo setor financeiro do PCC, utilizando métodos tradicionais, como casas-cofre, e novas tecnologias, como fintechs e criptomoedas, para esconder os lucros do tráfico de drogas. A sentença também revelou que doleiros prestavam serviços para facilitar a ocultação dos valores.

Desdobramentos da Operação

As investigações, iniciadas em 2019, contaram com uma força-tarefa de oito promotores e agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), além do apoio da Polícia Militar. O foco era desmantelar os principais escalões da facção. Outros 13 suspeitos foram denunciados, incluindo Valdeci Alves dos Santos, o Colorido, que já foi considerado o número dois do PCC nas ruas.

As defesas dos réus alegaram falta de provas, mas os argumentos foram rebatidos na sentença. O espaço permanece aberto para manifestações dos advogados dos condenados, que não foram localizados.

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