24 de mai 2025

Garnier busca se defender no STF após acusações de golpe como ex-comandante
Ex comandante da Marinha, Almir Garnier, enfrenta acusações de apoio a golpe de Estado; depoimentos contraditórios complicam sua defesa.
Foto:Reprodução
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O ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, enfrenta acusações de ter apoiado um golpe de Estado no Brasil, sendo o único entre os antigos chefes das Forças Armadas a ser denunciado pelo Ministério Público. Durante depoimentos no Supremo Tribunal Federal (STF), surgiram informações contraditórias sobre sua conduta.
Garnier tenta se defender alegando a falta de provas concretas e destacando sua postura pacificadora em reuniões com outros comandantes militares. O ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, declarou que Garnier demonstrou desconforto com o processo e que teria endossado a possibilidade de sublevação. A defesa do almirante, por sua vez, argumenta que não há evidências claras de golpismo.
A defesa se baseia em um depoimento do ex-comandante do Exército, Marco Antonio Freire Gomes, que afirmou que Garnier estava "à disposição", mas não que teria colocado "tropas à disposição", como alegou Baptista. Este, por sua vez, reafirmou que a discussão não se limitava a aspectos jurídicos, mas também abordava o ambiente político e as capacidades das Forças Armadas.
Testemunhos e Contradições
Em outro momento, a defesa mencionou uma reunião em novembro de 2022, onde foi afirmado que não houve fraude nas eleições, uma alegação comum entre bolsonaristas. Baptista confirmou a participação de Garnier na reunião e sua concordância com a afirmação. A defesa também citou uma biografia do ex-procurador-geral da República, Augusto Aras, que indicava que os comandantes militares buscavam acalmar a situação política.
A estratégia de Garnier se concentra em desqualificar as acusações, enfatizando a falta de provas e as contradições entre os depoimentos das testemunhas. A continuidade do processo no STF e os desdobramentos das investigações seguem em foco, enquanto a defesa busca consolidar sua narrativa de que o ex-comandante atuou de maneira legalista e pacificadora.
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