25 de mai 2025

Depoimentos de ex-comandantes das Forças Armadas comprometem defesa de Bolsonaro
Ex comandantes das Forças Armadas confirmam plano golpista em audiência contra Jair Bolsonaro, complicando sua defesa e reforçando as acusações.
Foto:Reprodução
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Na primeira semana de audiências da ação penal contra Jair Bolsonaro, ex-comandantes das Forças Armadas confirmaram a existência de um plano golpista para reverter os resultados das eleições de 2022, onde Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente. Os depoimentos, que ocorreram no Palácio da Alvorada e no Ministério da Defesa, reforçaram as acusações e enfraqueceram a defesa do ex-presidente.
Os ex-comandantes Carlos de Almeida Baptista Júnior e Marco Antônio Freire Gomes relataram discussões sobre instrumentos jurídicos que poderiam impedir a posse de Lula, incluindo a prisão de autoridades. Para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), os relatos trazem uma visão complementar à denúncia, ajudando a esclarecer incongruências nas versões apresentadas.
Freire Gomes, embora tenha minimizado o debate inicial, admitiu que as discussões incluíam a prisão de autoridades, como o ministro Alexandre de Moraes. Baptista Júnior afirmou que as conversas sobre Garantia de Lei e da Ordem (GLO) tinham como objetivo impedir a posse de Lula, e que alertou Bolsonaro sobre sua saída da presidência em 1º de janeiro de 2023.
Importância dos Depoimentos
Os depoimentos são cruciais na fase de instrução criminal, onde a produção de provas é essencial para a decisão sobre condenação ou absolvição. Especialistas destacam que os ex-comandantes, por sua proximidade com os fatos, têm um papel significativo. A professora Helena Lobo Costa enfatiza que o relato dos fatos é mais importante que a avaliação pessoal das testemunhas.
Na mesma semana, começaram os depoimentos das testemunhas de defesa, incluindo o ex-vice-presidente Hamilton Mourão e o comandante da Marinha, que negaram intenções golpistas. Para esta semana, estão agendados os depoimentos de ex-ministros de Bolsonaro, como Tarcísio de Freitas e Eduardo Pazuello, que também devem ser ouvidos sobre o caso.
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