Política

Ministério Público denuncia três por compra de avião para Fernando Collor com propina

Ministério Público Federal denuncia três envolvidos na compra de avião para Fernando Collor com dinheiro de corrupção, revelando esquema complexo.

MPF no DF denuncia três por compra de avião para o ex-senador Fernando Collor de Mello com dinheiro de propina. (Foto: Andressa Anholete/AFP)

MPF no DF denuncia três por compra de avião para o ex-senador Fernando Collor de Mello com dinheiro de propina. (Foto: Andressa Anholete/AFP)

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O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal denunciou três pessoas por envolvimento na compra de uma aeronave para o ex-presidente Fernando Collor, utilizando recursos provenientes de corrupção. A denúncia, apresentada em dezembro de 2024, é um desdobramento da Operação Lava Jato, que já havia resultado na prisão de Collor.

Os denunciados são Luis Pereira Eduardo de Amorim, considerado "agente de confiança de Collor", e o advogado Luiz Alberto Spengler, ambos acusados de lavagem de dinheiro. O empresário Ricardo Bueno Salcedo é acusado de corrupção ativa. Collor não foi incluído na denúncia, pois sua punibilidade foi extinta devido à idade, conforme o Código Penal.

Esquema de Lavagem de Dinheiro

A investigação revelou um esquema complexo de lavagem de dinheiro, envolvendo transferências entre pessoas físicas e jurídicas. O MPF identificou que a aeronave, adquirida por R$ 3 milhões, foi comprada com recursos ilícitos. Salcedo teria pago R$ 1,1 milhão a Collor em 2015, em troca de influência política para a concessão de licença no Ibama para um terminal portuário.

Entre junho de 2014 e dezembro de 2015, Salcedo teria pago R$ 5 milhões a Collor com o mesmo objetivo. O advogado Spengler, segundo o MPF, participou do esquema para ocultar a origem dos recursos. Ele alegou que recebeu R$ 1,1 milhão por consultoria, mas não apresentou documentos que comprovassem sua versão.

Detalhes da Investigação

A Polícia Federal (PF) descobriu que um motorista, não denunciado, fez saques que totalizaram R$ 5,2 milhões, provenientes de cheques de um empresário. O MPF afirma que o grupo criminoso atuava de forma coordenada para desviar recursos e ocultar patrimônio. A apuração continua, e os denunciados não responderam aos contatos da imprensa.

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