STF mantém 'golpe armado' vivo e gera polêmica sobre sua legitimidade

O Brasil vive um clima de tensão política após os eventos de janeiro de 2023, quando manifestações e tentativas de desestabilização do governo resultaram em investigações. Os processos em Brasília, liderados pelo STF, têm sido alvo de críticas por suposta falta de provas concretas sobre a tentativa de golpe, gerando polêmica sobre a legalidade das ações.

Os processos de Brasília enfrentam um dilema fundamental: a ausência de evidências que comprovem a tentativa de golpe de Estado. Críticos afirmam que não há provas sérias que sustentem as acusações, levando a questionamentos sobre a validade das prisões e condenações. O ministro Alexandre de Moraes e o STF foram acusados de considerar como prova apenas o que a Polícia Federal e a Procuradoria Geral da República afirmam, sem a devida verificação.

A situação se agrava com depoimentos de figuras-chave, como ex-comandantes das Forças Armadas, que não apresentaram informações relevantes. A defesa de réus tem mostrado inconsistências nas alegações da polícia, como no caso de um oficial do Exército que, segundo a PF, estaria monitorando o ministro Moraes, mas tinha um álibi comprovado. A falta de provas concretas levanta questões sobre a legitimidade dos processos e a possibilidade de uma "fabricação de realidades" por parte das autoridades.

O cenário atual revela uma crescente insatisfação com a condução dos processos, onde a pressão sobre testemunhas e a manipulação de evidências são apontadas como práticas preocupantes. A situação se torna ainda mais complexa à medida que o STF se vê obrigado a sustentar uma narrativa que muitos consideram insustentável. A continuidade desses processos pode resultar em um desgaste ainda maior para a imagem das instituições envolvidas.