27 de mai 2025
Migrantes enfrentam incertezas e medos após ordens de deportação nos EUA
Migrantes indocumentados enfrentam ordens de deportação e incertezas nos EUA, como Andrea, Tomás e David, que lutam por um futuro incerto.
Agentes da polícia trasladam a um detido durante operação migratória em Miami, no dia 1 de maio de 2025. (Foto: EFE)
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A situação dos migrantes indocumentados nos Estados Unidos se agrava. Andrea, uma venezuelana, recebeu uma ordem de deportação após um erro de agenda. Ela deveria comparecer ao tribunal, mas confundiu a data. Agora, vive escondida em um trailer com sua filha, sem acesso a serviços legais.
A advogada Danay Rodríguez, que atua em uma ONG, alerta que é crucial iniciar ações legais rapidamente. “Isso permite que a pessoa permaneça no país enquanto o caso é analisado,” afirma. Sem recursos para um advogado, muitos migrantes, como Andrea, enfrentam dificuldades para regularizar seu status.
Tomás, um cubano de trinta anos, também lida com uma ordem de deportação. Ele perdeu a residência após uma condenação por posse de maconha e agora vive em um limbo, obrigado a se reportar ao Serviço de Controle de Imigração e Aduanas (ICE) a cada seis meses. “Cuba praticamente não aceita deportações,” diz ele, que teme retornar a um lugar onde não se sente mais em casa.
David, de vinte e seis anos, foi liberado sem status após um episódio de ansiedade. Ele não recebeu informações sobre sua situação e descobriu que tinha uma ordem de deportação. “Isso não é vida. Não posso ajudar minha família,” desabafa. Sem emprego e sem perspectivas, ele se sente um “parásito”.
A realidade de muitos migrantes indocumentados é marcada pela incerteza e pela falta de apoio legal. A busca por alternativas, como serviços pro bono, é essencial para evitar deportações forçadas. A situação de Andrea, Tomás e David reflete a luta diária de milhares de pessoas que buscam uma vida melhor nos Estados Unidos.
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