28 de mai 2025


Grupo armado planejava atacar Moraes, Zanin e Pacheco, revela PF
Ministros do STF e ex presidente do Senado são alvos de planos de assassinato e espionagem, revelados pela Polícia Federal em nova operação.
Foto:Reprodução
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A Polícia Federal (PF) deflagrou a sétima fase da Operação Sisamnes, revelando que ministros do STF, como Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, além do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco, seriam alvos de um grupo armado. O esquema, liderado pelo coronel da reserva do Exército Etevaldo Caçadini, envolvia planos de espionagem e assassinato de autoridades.
Documentos apreendidos na residência de Caçadini indicam que os nomes dos ministros e do ex-presidente do Senado estavam em anotações que detalhavam ações de vigilância. A PF encontrou referências a uma "vigilância armada" relacionada a Pacheco, que coincidia com seu retorno ao Brasil de uma viagem ao exterior. As anotações também mencionavam Moraes e Zanin como possíveis vítimas.
Detalhes da Operação
A investigação revelou a existência de uma tabela com preços para espionagem e assassinato de autoridades. Os valores variavam conforme o alvo: R$ 250 mil para ministros do Judiciário, R$ 150 mil para senadores, R$ 100 mil para deputados e R$ 50 mil para figuras comuns. A PF considera que esses preços baixos indicam que a intenção principal era a espionagem.
Além disso, o material apreendido incluía um regimento interno da empresa de pistolagem, que detalhava a divisão de setores e armamentos, além do uso de acompanhantes para se aproximar das vítimas. A defesa de Caçadini, por sua vez, afirmou que não foram encontrados elementos ilícitos nas buscas e reafirmou a inocência do coronel.
Contexto da Investigação
A PF já havia investigado atividades suspeitas do grupo militar, que se organizou para realizar ações ilícitas contra autoridades. As novas descobertas intensificam a preocupação com a segurança de figuras públicas no Brasil e a atuação de grupos organizados em atividades criminosas. A operação continua em andamento, com a PF buscando identificar outros possíveis envolvidos.
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