Política

Militares enterram 16 indigentes em cemitério do Rio de Janeiro

Comissão investiga 16 ossadas de militantes políticos enterrados como indigentes no cemitério de Ricardo de Albuquerque, buscando justiça e memória.

Foto:Reprodução

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Cerca de 2.100 pessoas foram enterradas como indigentes no cemitério de Ricardo de Albuquerque, no Rio de Janeiro, durante a ditadura militar, entre elas militantes políticos. A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos investiga atualmente 16 ossadas de militantes identificadas no local, utilizando tecnologia avançada e coleta de DNA para confirmar suas identidades.

Na década de 1990, um trabalho de exumação revelou que 14 militantes estavam entre os enterrados. Em 2014, a documentação apontou para mais dois corpos, totalizando 16. As vítimas foram sepultadas em uma vala clandestina, após serem enterradas como indigentes em covas rasas. A comissão, com peritos, está averiguando as ossadas preservadas desde 2011 no memorial do cemitério.

Entre os identificados, destaca-se Almir Custódio de Lima, militante do PCBR, enterrado em 31 de dezembro de 1973. Outros casos incluem Getúlio D'Oliveira Cabral, assassinado aos 30 anos, e José Bartolomeu Rodrigues de Souza, que morreu no "Massacre do Grajaú". A maioria das vítimas foi morta sob tortura e enterrada sem identificação.

A busca pela verdade e pela identificação das vítimas é um passo importante para a reparação histórica e o reconhecimento dos direitos humanos no Brasil. A utilização de tecnologia de ponta na identificação das ossadas representa um avanço significativo na luta por justiça e memória.

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