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Alcalde de Bogotá denuncia líder sindical por bloqueios durante protestos sociais

Tensão entre o governo de Gustavo Petro e a oposição aumenta após prefeito de Bogotá processar líder sindical por bloqueios durante protestos.

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As protestas em apoio às reformas sociais do governo de Gustavo Petro, realizadas na quarta e quinta-feira, resultaram em um conflito entre o prefeito de Bogotá, Carlos Fernando Galán, e o líder da Central Unitaria de Trabajadores (CUT), Fabio Arias. Galán anunciou que processará Arias por reconhecer que os bloqueios de transporte foram parte das mobilizações, alegando que isso viola a lei.

O prefeito justificou sua decisão afirmando que os bloqueios “não são proporcionais e não estão protegidos pelo direito à protesto”. As manifestações, convocadas por centrais sindicais, incluíram bloqueios em pontos estratégicos da capital e no sistema de transporte Transmilenio. A marcha central em Bogotá teve apenas cerca de quatro mil participantes, e os organizadores admitiram que os bloqueios foram uma estratégia para apoiar o governo.

Galán destacou que a marcha foi pacífica, mas criticou os grupos que realizaram bloqueios em várias áreas da cidade, afirmando que isso afeta os direitos dos cidadãos. O estopim para a ação judicial foi a declaração de Arias, que, em um discurso, reconheceu os bloqueios como parte importante das mobilizações. O prefeito considerou isso uma confissão de responsabilidade por um crime, citando o artigo 353 do código penal colombiano, que prevê penas de prisão para quem impedir a circulação de pessoas de forma ilícita.

Reações e Defesas

Arias defendeu os bloqueios como uma modalidade legítima de protesto social, conforme protocolos da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Ele afirmou que as ações não colocaram em risco a vida de terceiros e que foram temporárias. O líder sindical argumentou que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) reconhece a necessidade de tolerância em relação a manifestações que causem perturbações na vida cotidiana.

Os apoiadores de Petro criticaram Galán, acusando-o de perseguir o movimento sindical. O ministro do Trabalho, Antonio Sanguino, e o congressista petrista Alirio Uribe chamaram o prefeito de “autoritário”. Por outro lado, a direita capitalina elogiou Galán, com o vereador Daniel Briceño, do Centro Democrático, afirmando que os bloqueios ilegais devem ter consequências legais.

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