26 de abr 2025
Gustavo Petro intensifica ataques a Álvaro Leyva após acusações de drogadicção
Gustavo Petro intensifica ataques a Álvaro Leyva, após acusações de drogadição. A crise política se agrava com pedidos de exames toxicológicos.
Gustavo Petro na reunião de Comités Consulta Popular, em 24 de abril de 2025. (Foto: Juan Diego Cano)
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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, intensificou seus ataques ao ex-chanceler Álvaro Leyva, chamando-o de "víbora" após uma carta pública na qual Leyva o acusou de drogadição. O desentendimento entre os dois se agravou quando Leyva criticou a capacidade de Petro para governar.
Durante um discurso em Soledad, no Atlântico, Petro lamentou ter nomeado Leyva, afirmando que foi "ingenuo" ao pensar que poderia ajudar a carreira política de um conservador que falava sobre paz. O presidente destacou a contradição de Leyva, que, enquanto chanceler, o aconselhou a buscar a reeleição, algo proibido pela constituição colombiana.
Leyva, de 82 anos, começou seu mandato como um dos membros mais respeitados do gabinete, mas se tornou um crítico feroz do governo. Ele é conhecido por sua trajetória política controversa e por ter mediado entre diversos grupos armados. Em sua carta, Leyva mencionou um episódio em que Petro "desapareceu por dois dias" durante uma visita a Paris, insinuando problemas de saúde.
Petro respondeu a Leyva, afirmando que a única forma de a imprensa publicar cartas é por meio de insultos. Ele também defendeu sua saúde, mencionando que passou tempo com sua família em Paris, o que foi interpretado como uma tentativa de desviar os rumores sobre sua condição. A oposição, incluindo o candidato presidencial Sergio Fajardo, aproveitou a situação para questionar a saúde mental e a capacidade de Petro para governar.
A situação se tornou um tema central na política colombiana, com pedidos da oposição para que Petro se submeta a exames toxicológicos. O clima de tensão entre o presidente e seu ex-chanceler reflete um cenário político conturbado, onde acusações e desconfianças permeiam as relações no governo.
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