30 de mai 2025
General Gustavo Dutra afirma que acampamento golpista estava vazio antes dos atos
General Gustavo Dutra depõe ao STF e afirma que acampamento golpista estava "praticamente vazio" dois dias antes dos atos de 8 de janeiro.
Foto: Reprodução
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O ex-ministro da Justiça Anderson Torres é réu em uma ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado ocorrida em 8 de janeiro de 2023. O Supremo Tribunal Federal (STF) continua ouvindo testemunhas sobre os eventos que antecederam os atos golpistas.
O general Gustavo Henrique Dutra, ex-comandante militar do Palácio do Planalto, depôs ao STF e afirmou que o acampamento golpista estava "praticamente vazio" no dia 6 de janeiro. Segundo ele, havia apenas cerca de duzentas pessoas, a maioria em situação de rua. Dutra relatou que pediu apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal para tratar dessas pessoas.
A atual secretária de Desenvolvimento Social do DF, Ana Paula Marra, também depôs e mencionou que Dutra e Torres discutiram a possibilidade de expedir mandados de prisão para os líderes do acampamento. Ela afirmou que o plano de ação nunca foi concretizado. A defesa de Torres dispensou várias testemunhas, incluindo o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, alegando que já havia obtido as informações necessárias.
O depoimento de Dutra contradiz a versão apresentada por Saulo Cunha, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que afirmou que houve uma desmobilização no dia 6, mas que ônibus com manifestantes começaram a chegar na madrugada do dia 7. Torres não estava em Brasília no dia dos atos, pois viajou para os Estados Unidos no dia 6.
O STF já ouviu 43 testemunhas no caso, e o ministro Alexandre de Moraes intimou Dutra a depor novamente na próxima segunda-feira. A defesa de Torres argumenta que o general é uma figura relevante para entender o que ocorreu antes dos eventos de janeiro.
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