04 de jun 2025
Mãe com morte cerebral é mantida viva para garantir nascimento do feto na Geórgia
Caso de Adriana Smith, com morte cerebral, reabre debate sobre direitos reprodutivos e suporte vital em meio a leis antiaborto na Geórgia.
Foto: Reprodução
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Em fevereiro de 2025, Adriana Smith foi declarada com morte cerebral enquanto estava na nona semana de gestação. No estado da Geórgia, onde o aborto é proibido após a detecção de atividade cardíaca fetal, ela está sendo mantida viva artificialmente para permitir que a gestação prossiga até a 32ª semana.
A equipe médica decidiu manter Adriana conectada a aparelhos, mesmo após a declaração de morte cerebral. A família dela alega que não teve voz ativa nas decisões e que outras opções não puderam ser discutidas legalmente. Este caso reacende o debate sobre os direitos reprodutivos e as implicações éticas do suporte vital em situações de morte cerebral.
A situação levanta questões sobre o direito à vida do feto em contraste com as decisões da gestante e de seus familiares. A discussão é relevante não apenas nos Estados Unidos, mas também em países como o Brasil, onde legislações semelhantes têm gerado controvérsias. Especialistas analisam as chances de desenvolvimento saudável do feto nessas condições e a eficácia do suporte vital prolongado.
O caso de Adriana Smith destaca a complexidade das leis antiaborto e suas consequências para as famílias. A situação continua a ser monitorada, enquanto o debate sobre direitos reprodutivos e ética médica se intensifica.
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