Política

Grávida com morte cerebral, mulher é mantida viva por leis rígidas da Geórgia

Legislação da Geórgia impede desligamento de suporte vital em caso de morte cerebral, gerando angústia e debate sobre direitos reprodutivos.

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Adriana Smith, de trinta anos, está em suporte vital na Geórgia após ser declarada com morte cerebral devido a complicações de saúde. A jovem, que estava grávida de nove semanas, foi diagnosticada após ser levada ao Hospital Universitário Emory. A legislação do estado impede a interrupção da gravidez, mesmo em casos críticos, levando a família a viver um drama emocional e financeiro.

A mãe de Adriana, April Newkirk, expressou sua angústia: “Minha filha está morta, mas ainda está presa aqui para ser incubadora.” O feto, agora com cerca de vinte e uma semanas, apresenta hidrocefalia, o que compromete suas chances de vida. A família nunca teria escolhido essa situação e questiona a qualidade de vida que o bebê terá.

As leis antiaborto na Geórgia, que se tornaram mais rigorosas após a revogação da decisão Roe vs. Wade em 2022, proíbem o aborto após a detecção de lesões cardíacas fetais. O sistema de saúde Emory Healthcare afirmou que as decisões médicas são baseadas em orientações legais e no bem-estar dos pacientes. No entanto, a situação de Adriana gerou revolta nas redes sociais.

Profissionais de saúde, como a ginecologista Jennifer Lincoln, criticaram a situação em vídeos que viralizaram. “Ela é literalmente apenas uma incubadora agora,” disse Lincoln, enfatizando a desumanização do caso. Enquanto isso, a família continua visitando Adriana no hospital, enfrentando a dor e as contas hospitalares que se acumulam a cada dia.

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