Gaeco Nacional é formado por procuradores com histórico em grandes investigações

O Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF) anunciou a criação do “Gaeco Nacional”, um grupo composto por quinze procuradores para combater o crime organizado e a corrupção em todo o Brasil. A nova estrutura segue o modelo dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) estaduais.

Os integrantes do Gaeco Nacional foram escolhidos por sua experiência em investigações de grande relevância. Entre eles, destaca-se Caio Vaez Dias, que investigou suposto peculato envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e participou de ações após os eventos de oito de janeiro. Maria Clara Noleto, outra procuradora de destaque, fez parte do grupo da Lava Jato, focando em colaborações premiadas.

Integrantes do Gaeco Nacional

Além de Vaez Dias e Noleto, a lista inclui outros procuradores com histórico em casos significativos. Fernando José Aguiar atuou na força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro, enquanto Tiago Misael Martins investigou familiares de Hugo Motta na operação Desumanidade. Gilberto Naves Filho denunciou o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por irregularidades na exportação de madeira.

Os demais membros são:

1. Alexandre Aparizi – PRM/Três Lagoas/MS
2. André Batista e Silva – PRM/Floriano/PI
3. Carlos Alberto Gomes de Aguiar – PRR2
4. Fábio George Cruz da Nóbrega – PRR5
5. Isac Barcelos Pereira de Souza – PR/SP
6. João Paulo Holanda Albuquerque – PR/PE
7. Paula Martins Costa Schirmer – PR/RS
8. Pedro Antonio de Oliveira Machado – PRR3
9. Silvio Pettengill Neto – PR/MS
10. Thereza Luiza Fontenelli Costa Maia – PR/MT

O Gaeco Nacional tem como objetivo fortalecer as ações do MPF no combate a facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), e em investigações de corrupção em todo o país.