04 de fev 2025
Ministério Público do Rio recria grupo para investigar crimes de policiais e garantir direitos humanos
O Ministério Público do Rio de Janeiro recriou o Gaesp para investigar crimes policiais. O promotor Fábio Mattos liderará o grupo, focando em monitorar políticas de segurança. A decisão responde ao aumento da criminalidade e à expansão de favelas em áreas residenciais. O procurador geral Antônio José Campos Moreira destaca a necessidade de controle da atuação policial. O Gaesp atuará com foco na legalidade e direitos humanos, sem comprometer sua independência.
Operação da PM no Complexo de Israel, no Rio, teve de usar uma retroescavadeira para remover barricadas. (Foto: Divulgação/PMERJ)
Ouvir a notícia:
Ministério Público do Rio recria grupo para investigar crimes de policiais e garantir direitos humanos
Ouvir a notícia
Ministério Público do Rio recria grupo para investigar crimes de policiais e garantir direitos humanos - Ministério Público do Rio recria grupo para investigar crimes de policiais e garantir direitos humanos
O Ministério Público do Rio de Janeiro anunciou, nesta terça-feira, a recriação do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp), que terá a responsabilidade de investigar crimes cometidos por policiais militares, civis e agentes penitenciários. O procurador-geral Antônio José Campos Moreira destacou que o estado enfrenta um momento crítico, com vastos territórios sob controle da criminalidade.
O Gaesp, que foi extinto em 2021, será liderado pelo promotor Fábio Mattos, atual subcoordenador do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). A criação do grupo visa monitorar e diagnosticar políticas de segurança, além de controlar a atuação policial, em resposta ao aumento da violência no estado.
Moreira enfatizou que a situação no Rio de Janeiro é "inaceitável", com uma escalada da criminalidade que afeta a população. Ele afirmou que o Ministério Público não pode ignorar o problema e deve ser parte da solução. O controle da atuação policial será feito com foco na legalidade, sem comprometer a independência da instituição.
O procurador também ressaltou que as ações policiais devem respeitar a lei e os direitos humanos, incluindo os dos próprios policiais, que frequentemente enfrentam riscos em operações. A nova estrutura do Gaesp busca garantir que as polícias atuem de maneira planejada e dentro dos protocolos estabelecidos.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.