05 de jun 2025
Moradores do Haras Larissa judicializam disputa e enfrentam desgaste emocional e financeiro
Conflitos no Haras Larissa refletem a dificuldade de convivência em condomínios. Justiça nega liminar contra associação de moradores.
Foto: Reprodução
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O Haras Larissa, um empreendimento de luxo em São Paulo, enfrenta tensões internas. Um grupo de aproximadamente 15 moradores solicitou à Justiça a destituição da associação de moradores, alegando falta de transparência na gestão. No entanto, o pedido de liminar foi negado, pois o juiz constatou que a comunicação da associação é acessível a todos e que as ações estão em conformidade com o estatuto aprovado.
A associação é responsável pela gestão do local, que não possui síndico ou condomínio. O juiz avaliou que a comunicação ocorre por meio de um aplicativo, permitindo que todos os proprietários acompanhem as decisões. A situação evidencia as dificuldades de convivência em empreendimentos desse tipo, onde divergências podem surgir entre os moradores.
A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC) reportou um aumento de 300% nas reclamações de conflitos em condomínios em 2022, muitos deles resultando em ações judiciais. A advogada Kelly Durazzo, especialista em direito imobiliário, destaca que acordos são frequentemente a melhor solução, considerando a sobrecarga do Judiciário.
A proposta de um novo Código Civil em tramitação no Senado visa aumentar o poder das assembleias em condomínios, o que pode reduzir a judicialização de disputas. Durazzo ressalta que a resolução de conflitos por meio de diálogo é mais eficaz do que a judicialização, que pode prolongar e complicar a situação.
Os moradores do Haras Larissa são incentivados a buscar a convivência harmoniosa e a aproveitar as belezas do local, em vez de se envolver em disputas judiciais. A escolha de resolver conflitos por meio da comunicação pode trazer benefícios para todos os envolvidos.
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