Política

Trump ordena investigação sobre uso de autopen por Biden e levanta teorias de conspiração

Trump ordena investigação sobre uso do autopen por Biden, alegando que isso pode ter permitido decisões executivas sem seu conhecimento.

Um dispositivo de firmado automático, em uma imagem de arquivo. (Foto: Manuel Balce Ceneta/AP)

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Donald Trump ordenou uma investigação sobre o uso do autopen pelo ex-presidente Joe Biden, alegando que isso poderia ter permitido a aprovação de medidas executivas sem o conhecimento do presidente. A decisão foi anunciada na quarta-feira e visa investigar se a utilização do autopen está relacionada ao suposto declínio cognitivo de Biden.

Trump, que já havia criticado Biden por usar a máquina de assinar documentos, agora busca dar um caráter legal à sua teoria. Ele afirma que os assessores de Biden abusaram do poder ao usar o autopen para ocultar sua condição mental, o que, segundo ele, poderia configurar um exercício inconstitucional do poder presidencial.

A ordem de Trump destaca que a Casa Branca emitiu mais de 1.200 documentos presidenciais e nomeou 235 juízes federais durante o mandato de Biden. O ex-presidente argumenta que, se os assessores usaram o autopen para assinar documentos sem o conhecimento de Biden, isso invalidaria as ações tomadas em seu nome.

Histórico do uso do autopen mostra que a prática é comum entre presidentes. Um parecer do Departamento de Justiça de George W. Bush em dois mil e cinco concluiu que o presidente não precisa assinar pessoalmente para que um documento seja considerado válido. Além disso, a Constituição não especifica um método para a emissão de pardões, o que enfraquece a alegação de Trump sobre a ilegalidade das assinaturas de Biden.

Biden, por sua vez, refutou as alegações, afirmando que ele mesmo tomou as decisões sobre pardões e ordens executivas. Ele classificou a investigação como uma distração das questões políticas enfrentadas pelos republicanos, incluindo propostas de cortes no Medicaid.

A investigação de Trump, embora popular entre a mídia conservadora, carece de evidências concretas. O ex-presidente não apresentou provas de que Biden não estava ciente das decisões tomadas em seu nome. A situação levanta questões sobre a utilização de recursos públicos para investigar uma teoria sem fundamentos claros.

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