06 de jun 2025
Incêndio em cortiço provoca dispersão de usuários da cracolândia em São Paulo
Incêndio em cortiço dispersa usuários da cracolândia em São Paulo, enquanto a GCM intensifica ações de controle no centro da cidade.
Rua dos Protestantes, local onde fica a cracolândia, amanhece vazia e sem usuários. (Foto: Felipe Iruatã)
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Um incêndio em um cortiço na rua dos Gusmões, próximo à cracolândia em São Paulo, provocou a dispersão de usuários de drogas na região central. O fogo ocorreu no dia nove de março e foi um dos fatores que contribuíram para a redução do número de dependentes químicos na área, que chegou a contar com cerca de 300 usuários durante o período vespertino.
Após o incêndio, a presença policial foi intensificada. O secretário municipal de Segurança Urbana, Orlando Morando, informou que o local era um dos principais pontos de venda de drogas. A partir de 21 de março, o número de usuários na rua dos Protestantes começou a cair, atingindo 179 usuários em 21 de abril. Em 11 de maio, a rua amanheceu vazia, com os usuários se espalhando por outras áreas do centro.
Ações Policiais e Reações da Comunidade
A dispersão coincidiu com operações policiais que removeram moradores da favela do Moinho, outro ponto de tráfico na região. Morando destacou que a saída dos traficantes da rua dos Protestantes dificultou a chegada de drogas. O cortiço incendiado, que estava em risco de desabamento, foi alvo de diversas operações policiais.
Após a dispersão, grupos de usuários começaram a se aglomerar em diferentes ruas do centro. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) e equipes de saúde da prefeitura estão monitorando a situação. A GCM utiliza câmeras de segurança e drones para identificar formações de grupos. Uma base da Polícia Militar foi instalada na praça Marechal Deodoro para reforçar a segurança.
Reclamações e Medidas de Dispersão
A GCM e a Polícia Militar têm utilizado sirenes para dispersar as aglomerações, gerando reclamações de moradores devido ao barulho, especialmente durante a madrugada. O prefeito Ricardo Nunes afirmou que a prioridade é garantir a ordem e a tranquilidade na cidade. Ele não respondeu se há uma ordem específica para a GCM dispersar os usuários, mas enfatizou a necessidade de manter a paz na região.
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