Política

Ken Ofori-Atta é colocado na lista da Interpol por corrupção durante governo em Gana

Ken Ofori Atta, ex ministro das Finanças de Gana, é procurado pela Interpol por corrupção e não comparecimento a investigações.

Ken Ofori-Atta está fora do país por motivos de saúde. (Foto: Bloomberg via Getty Images)

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Ken Ofori-Atta, ex-ministro das Finanças de Gana, foi colocado na lista de Aviso Vermelho da Interpol por supostas irregularidades durante seu mandato, que ocorreu de janeiro de 2017 a fevereiro de 2024. Ele é acusado de usar seu cargo para ganho pessoal e foi declarado fugitivo da justiça após não comparecer a um painel investigativo.

As acusações contra Ofori-Atta incluem perdas financeiras ao Estado e irregularidades em procedimentos de compra relacionados à construção de uma catedral nacional controversa, que até agora não foi concluída, apesar de gastos de US$ 58 milhões. O ex-ministro, que está fora do país por motivos de saúde, não se manifestou sobre as alegações, mas afirmou ter sido tratado de forma injusta.

Em fevereiro, Ofori-Atta havia sido retirado da lista de procurados após garantir um retorno ao país em maio. No entanto, em março, ele entrou com uma ação judicial alegando tratamento ilegal e solicitando a remoção de conteúdos relacionados de plataformas sociais do Escritório do Procurador Especial (OSP). Após sua ausência em uma nova audiência, ele foi novamente declarado procurado.

O procurador estatal, Kissi Agyabeng, enfatizou a necessidade de Ofori-Atta comparecer fisicamente ao país, afirmando que um suspeito não pode escolher como a investigação deve ser conduzida. A Interpol, em seu aviso, indicou que Ofori-Atta é procurado por "uso de cargo público para lucro".

O ex-ministro atuou durante o governo do Partido Patriótico Novo (NPP), que perdeu as eleições para o Partido Nacional Democrático (NDC) em dezembro. O novo presidente, John Mahama, criou um comitê de investigação para lidar com mais de duzentas queixas de corrupção, totalizando mais de US$ 20 bilhões em fundos recuperáveis. Mahama determinou que o procurador-geral iniciasse investigações sobre as alegações, afirmando que Gana não será mais um refúgio para a corrupção.

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