Política

Protestos em Gana exigem reintegração da chefe da Justiça suspensa pelo presidente

Protestos em Gana exigem a reintegração da chefe da justiça, Gertrude Torkornoo, suspensa pelo presidente John Mahama.

Apoiadores da oposição afirmam que é um ataque à democracia. (Foto: THOMAS NAADI / BBC)

Apoiadores da oposição afirmam que é um ataque à democracia. (Foto: THOMAS NAADI / BBC)

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O presidente de Gana, John Mahama, suspendeu a chefe da Justiça, Gertrude Torkornoo, após receber petições com alegações não divulgadas sobre sua conduta. A decisão gerou protestos em Acra, onde centenas de opositores exigem sua reintegração, acusando Mahama de violar a constituição e interferir na independência do judiciário.

A suspensão de Torkornoo, a primeira na história do país, ocorreu na semana passada. O presidente afirmou que três pessoas apresentaram petições com alegações contra a chefe da Justiça. Os manifestantes, liderados pelo partido de oposição New Patriotic Party (NPP), criticam a ação como uma tentativa de minar a democracia. O organizador nacional do NPP, Nana Boakye Yiadom, declarou que a suspensão é politicamente motivada.

Reações e Implicações

A Ghana Bar Association também se manifestou, considerando a suspensão inconstitucional e pedindo a reversão da decisão. No entanto, alguns advogados defendem que o presidente tem o direito de agir diante de evidências de má conduta, respaldando a posição de Mahama. A constituição de Gana permite ao presidente suspender ou demitir a chefe da Justiça em casos de irregularidades.

Os protestos refletem a preocupação de muitos cidadãos com a integridade do judiciário. Serwaa Akoto, uma das manifestantes, afirmou: "A justiça está sob ataque e queremos que a coisa certa seja feita." Outro participante, Charles Oteng, destacou que a juventude não aceitará ataques à independência judicial. Torkornoo, a terceira mulher a ocupar o cargo, deve ser convocada para prestar esclarecimentos sobre as alegações.

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