07 de jun 2025
Braga Netto decide responder perguntas em depoimento sobre trama golpista de 2022
Braga Netto, preso desde dezembro de 2024, vai depor ao STF por videoconferência; Carlos Bolsonaro critica sua detenção e faz comparações.
O general Braga Netto - Sergio Lima /AFP Carlos Bolsonaro: estratégia de ataque (Sergio Lima/AFP)
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O ex-ministro Walter Braga Netto, preso desde 14 de dezembro de 2024, decidiu que irá responder a todas as perguntas durante seu depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF). A audiência ocorrerá por videoconferência na próxima semana, e ele será o último a ser ouvido no processo sobre a tentativa de golpe de Estado nas eleições de 2022.
Braga Netto, que está detido em uma unidade militar no Rio de Janeiro, é acusado de tentar interferir nas investigações da Polícia Federal sobre a trama golpista. A expectativa de seus aliados é que a prisão preventiva seja revogada após o depoimento. O general da reserva é um dos principais implicados no caso, que envolve tentativas de deslegitimar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva.
Críticas e Comparações
O vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, criticou a prisão de Braga Netto, comparando-a à detenção do rapper MC Poze do Rodo, que foi solto após cinco dias. Em sua conta na rede social X, Carlos afirmou: “General Braga Netto, um general 4 estrelas condecorado: preso há 173 dias por causa de um depoimento que já foi alterado 11 vezes”.
As acusações contra Braga Netto incluem a tentativa de blindar o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que, em depoimentos, mudou sua versão sobre o envolvimento do general na trama. Inicialmente, Cid admitiu ter tentado proteger Braga Netto, mas depois confirmou as acusações contra ele.
Acusações e Implicações
O Ministério Público aponta que Braga Netto e outros aliados de Bolsonaro formaram uma organização criminosa com o objetivo de anular o resultado das eleições e perpetuar o poder. As investigações revelam que o ex-ministro buscava apoio nas Forças Armadas e articulava ações clandestinas contra adversários políticos.
Além disso, a Procuradoria-Geral da República afirma que o grupo planejava assassinar opositores e desestabilizar a democracia no Brasil. O depoimento de Braga Netto é considerado crucial para o andamento do processo e para a elucidação dos fatos que cercam a tentativa de golpe.
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