09 de jun 2025

Alunos da PUC criticam punição leve a grupo que ofendeu estudantes da USP
Centros acadêmicos da PUC SP reagem à suspensão de alunos por ofensas racistas, considerando a punição insuficiente e exigindo medidas mais rigorosas.
Foto:Reprodução
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Centros acadêmicos da PUC-SP criticaram a decisão do reitor Vidal Serrano de suspender por 30 dias quatro alunos do curso de direito que ofenderam estudantes da USP durante um jogo. As ofensas, que incluíram termos como "cotistas" e "pobres", geraram grande repercussão nas redes sociais.
A punição, anunciada na quinta-feira (5), foi considerada branda pelos diretórios acadêmicos. Durante o período de suspensão, os alunos não poderão frequentar aulas nem o campus. A partir de 1º de agosto, eles deverão participar de cursos sobre discriminação e direitos humanos por um ano para retornar às atividades acadêmicas.
Em sua decisão, o reitor destacou o compromisso da PUC com a justiça social e a formação cidadã. No entanto, os diretórios acadêmicos afirmaram que a sanção é desproporcional à gravidade das ofensas e evidencia a "leniência" da reitoria diante do racismo. Em nota, criticaram a permanência dos alunos como um "ultraje" à comunidade negra e cotista da universidade.
A situação se agravou após estudantes ocuparem o campus Monte Alegre para denunciar discriminação racial. O episódio ocorreu durante uma partida de handebol em novembro de 2024, onde vídeos mostraram os alunos fazendo gestos ofensivos. Além da suspensão, a reitoria anunciou a criação de um código de conduta para eventos esportivos, visando prevenir comportamentos discriminatórios.
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